A partir do último trimestre de 2026, turistas isentos de visto que planejam visitar países da União Europeia por até 90 dias precisarão emitir o ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem), que passará a custar 20 euros (cerca de R$ 130).
O valor anterior, anunciado inicialmente em 7 euros, foi reajustado para cobrir os custos operacionais e as novas funcionalidades do sistema, segundo comunicado da Direção-Geral de Migrações e Assuntos Internos da UE. A proposta ainda passará por uma revisão de até dois meses no Conselho e no Parlamento Europeu.
Apesar do aumento, determinados grupos continuarão isentos da taxa, como menores de 18 anos, pessoas com mais de 70 anos e familiares de cidadãos europeus ou estrangeiros com direito à livre circulação.
A solicitação será feita online, pelo site oficial ou aplicativo do ETIAS, e o pagamento deverá ser efetuado com cartão de crédito, débito ou outra opção digital autorizada.
O ETIAS terá validade de três anos ou até o vencimento do passaporte. A autorização costuma ser concedida em poucos minutos, mas pode levar até 30 dias em casos de verificação adicional. Ao cruzar a fronteira, o viajante poderá ser solicitado a apresentar documentos de apoio.
Para solicitar o documento, o passaporte deve estar válido por pelo menos três meses após a data prevista de saída do continente e ter sido emitido nos últimos dez anos.
Documentos fora dos padrões internacionais podem ser recusados. Cidadãos de países e territórios com exigências específicas, como Albânia, Geórgia, Ucrânia, Macau e Taiwan, precisarão apresentar passaportes biométricos que atendam às normas da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO).
Mais de 30 países europeus passarão a exigir o ETIAS, e estima-se que cerca de 1,4 bilhão de pessoas estejam entre os que precisarão obter a autorização. O objetivo do sistema é reforçar o controle de fronteiras e a segurança no espaço Schengen.