A cantora e empresária Preta Gil foi homenageada nesta quinta-feira (24), durante a abertura da segunda edição do Festival Negritudes Globo, realizada na Casa Balaurte, em Salvador.
O momento foi marcado por emoção e reverência à trajetória da artista, que faleceu no último domingo (20), vítima de complicações de um câncer no intestino.
A homenagem contou com a participação do bloco afro Ilê Aiyê — que celebra 50 anos de história — e da cantora Mariene de Castro. Juntos, os artistas emocionaram o público ao cantar “Drão”, canção de Gilberto Gil feita para Sandra Gadelha, mãe de Preta.
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Antes, a cantora foi lembrada com “Preta Pretinha”, de Moraes Moreira. Enquanto a apresentação acontecia, imagens de Preta Gil foram exibidas no telão, reforçando a força e o legado da artista.
Após as performances, a jornalista Rita Batista, amiga de Preta, fez um discurso em homenagem à cantora. “Em axé à memória dessa mulher que acaba de encantar, a alma de Preta Gil é de festa, de alegria, uma alma solar. Vamos abrir caminhos à sua memória, peço batuques e salva de palmas pra ela”, declarou Rita, encerrando a homenagem com aplausos e emoção.

Preta Gil
Morte de Preta Gil repercute na imprensa internacional e redes sociais
A morte de Preta Gil, no último domingo (20), repercutiu em veículos de imprensa de diversos países e nas redes sociais, onde gerou grande comoção. A artista, que faleceu aos 50 anos após complicações de um câncer, foi lembrada como símbolo de representatividade, força e diversidade.
Em Portugal, veículos como SIC Notícias e Jornal de Notícias destacaram a trajetória de Preta como uma figura importante na luta contra o racismo, pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+. Na Espanha, jornais como El Mundo e o esportivo Marca ressaltaram a comoção provocada pela perda da artista, mencionando inclusive homenagens de clubes de futebol brasileiros.
Nos Estados Unidos, a revista People noticiou a morte da cantora, classificando-a como uma “figura amada no Brasil” e lembrando que ela estava em tratamento experimental no país. Agências como a AFP e veículos da Índia, como Hindustan Times e The Economic Times, também noticiaram sua morte e destacaram sua atuação como cantora, atriz, apresentadora e empresária.
Nas redes sociais, o nome de Preta Gil liderou os trending topics do X (antigo Twitter) no Brasil e alcançou o sétimo lugar no ranking global no domingo. Foram mais de 1,2 milhão de menções à artista nas primeiras 24 horas após sua morte. No Google, ela registrou mais de 2 milhões de buscas no mesmo período, com grande volume de interesse em sua história, trajetória e familiares.
A repercussão internacional reforça o legado de Preta Gil como uma artista multifacetada e uma voz ativa em causas sociais no Brasil e no mundo.
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