As mulheres transgêneros estão proibidas de participar de competições femininas nos Estados Unidos. Na última segunda-feira (21), de forma discreta, o Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA atualizou a “Política de Segurança do Atleta”, incluindo um trecho em que a entidade afirma ter acatado a ordem executiva do presidente Donald Trump, assinada em fevereiro. A próxima edição da Olimpíada será na cidade de Los Angeles, no estado da Califórnia, no oeste dos EUA.
A ordem executiva 14201, intitulada “Proibida a Entrada de Homens em Esportes Femininos”, adverte para a possibilidade de cancelamento de “todos os fundos de organizações que permitem a participação de atletas transgêneros em esportes femininos”. A norma foi uma resposta do presidente norte-americano a sua promessa de campanha eleitoral, em que defendia “manter os homens fora dos esportes femininos”.
A nova politica do USOPC foi enviada a diversas federações, entre elas natação, atletismo e esgrima, que serão obrigadas a cumprir a ordem executiva de Trump. A primeira entidade a modificar a política de participação de atletas transgêneros em competições femininas foi a National Collegiate Athletic Association, que regula os esportes universitários nos Estados Unidos.