Família do marido da diretora de RH flagrada com CEO em show do Coldplay é uma das mais poderosas de Boston

Família do marido da diretora de RH flagrada com CEO em show do Coldplay é uma das mais poderosas de Boston

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Gabriel Moura

Reprodução

Publicado em 21/07/2025 às 12:53 / Leia em 3 minutos

A diretora de Recursos Humanos da empresa Astronomer, Kristin Cabot, que se tornou alvo de atenção nas redes sociais após ser flagrada aos beijos com o ex-CEO Andy Byron durante um show do Coldplay, tem ligações com uma das famílias mais tradicionais e influentes dos Estados Unidos. Kristin é casada com Andrew Cabot, empresário e herdeiro da Privateer Rum, marca fundada por seus antepassados.

Após a repercussão do episódio registrado pela “câmera do beijo”, Kristin entrou em licença do cargo. A relação extraconjugal exposta ao público chamou atenção não apenas pelo constrangimento corporativo, mas também por envolver figuras de alto perfil social e financeiro.

Andrew Cabot pertence à sexta geração da família fundadora da Privateer Rum. A fortuna do clã, que remonta ao século XIX, foi estimada em US$ 200 milhões em um perfil publicado pelo New York Times em 1972 — o equivalente a aproximadamente US$ 15,4 bilhões (ou R$ 86 bilhões) em valores atualizados para 2025.

Não há confirmação oficial sobre quando Kristin e Andrew se casaram, mas registros indicam que este é, ao menos, o segundo casamento de ambos. A executiva teve seu divórcio anterior concluído em 2022, após um processo iniciado em 2018 contra Kenneth Thornby.

Até recentemente, Kristin mantinha uma conta no LinkedIn na qual se apresentava como membro do conselho consultivo da Privateer Rum desde setembro de 2020. A plataforma foi desativada após o escândalo viral. Documentos públicos revelam que o casal adquiriu, no início deste ano, uma residência avaliada em US$ 2,2 milhões na costa de New Hampshire, segundo o New York Post.

Tradição e controvérsias na origem da fortuna
A família Cabot é parte do grupo conhecido como “Boston Brahmin”, expressão usada para identificar clãs anglo-saxões protestantes que dominaram a elite da Nova Inglaterra por gerações. Tão fechado e exclusivo é esse círculo que, segundo a tradição local, até mesmo os Kennedy, por serem católicos irlandeses, eram considerados outsiders.

A linhagem remonta a mais de 10 gerações e construiu sua fortuna inicialmente com fuligem — um componente usado na produção de pneus — e mais tarde por meio de diversos empreendimentos comerciais. No século XIX, registros históricos associam os Cabot ao comércio de pessoas escravizadas e ao tráfico de ópio, atividades comuns entre algumas famílias abastadas da época.

O início da ascensão financeira do clã é atribuído a Samuel Cabot, que se casou com Eliza Perkins, filha de um proeminente comerciante. Desde então, os Cabot se tornaram parte fundamental da elite de Boston. Um poema tradicional da cidade resume a influência da família:

“E esta é a boa e velha Boston/ A casa do feijão e do bacalhau/ Onde os Lowells falam apenas com os Cabots/ E os Cabots falam apenas com Deus”.

Atualmente, membros da família continuam a atuar em diferentes setores da economia da Nova Inglaterra e mantêm doações regulares para instituições acadêmicas de prestígio, como a Universidade Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

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