Gilberto Gil enfrentou um impasse no cartório ao tentar registrar a filha Preta. O nome por pouco não foi aceito pela tabeliã do local, que fez uma exigência ao cantor envolvendo religião. Foi assim que a herdeira passou a se chamar Preta Maria Gadelha Gil Moreira. Ela morreu no último domingo (20), aos 50 anos, em decorrência de complicações relacionadas ao câncer no intestino.
Preta nasceu no dia 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro, fruto do relacionamento entre o músico e Sandra Gadelha, com quem foi casado entre 1969 e 1980. Os dois já tinham decidido como a filha se chamaria, mas, ao chegar ao cartório para oficializar o nome, o cantor se deparou com um obstáculo inesperado.
“Na minha casa, Preta se tornou nome próprio. Quando fui fazer o registro da Preta Gil, eu falei para a moça registrar Preta. Ela perguntou: ‘Preta?’ Eu disse: ‘Sim. Se for Branca, Bianca, Clara, pode? Acho que a senhora já registrou muitas’. Aí ela colocou”, relembrou o cantor em um post nas redes sociais, em dezembro de 2021.
A própria Preta chegou a comentar o episódio com humor, dizendo que se tornou uma história recorrente nos encontros da família. Mas ela revelou um detalhe: uma imposição feita a Gil no cartório.
“O tabelião falou: ‘Você não vai poder registrar o nome de sua filha de Preta’. Imagina! Meu pai começou a fazer discurso”, disse a artista, citando a justificativa postada pelo próprio cantor na rede social. O nome enfim foi aceito, mas com uma condição.
“Tudo bem, você vai botar Preta, mas só se botar um nome católico junto.’ Então eu me chamo Preta Maria por conta do tabelião e pela Mãe Divina”, completou a cantora.
