Mesmo após 30 anos depois da trágica morte de Daniella Perez, o ator Raul Gazolla segue impactado com o episódio. Nesta quarta-feira (16), o artista voltou a falar sobre o assunto e garantiu que celebrou a morte de Guilherme Pádua, assassino da filha de Glória Perez.
“Só agora, depois de 32 anos, que vi a Glória sorrir. Veja a dor que a gente carrega. O pai da Dani não conseguiu carregar essa dor, sucumbiu e morreu de tristeza. Um pai não pode perder uma filha. Uma mãe não pode perder um filho”, desabafou Gazolla em entrevista à Veja.
Gazolla também confessou que se sentiu “aliviado” ao saber da morte de Guilherme Pádua, em novembro de 2022. “Eu agradeci ao universo e disse: ‘poxa, o mundo respira melhor hoje. Partiu alguém que nem deveria ter nascido’”, afirmou.
Ainda durante a conversa, Gazolla comentou sobre julgamentos que levam a “pena de morte” para assassinos de crimes hediondos e afirmou não ser à favor. Para ele, criminosos como Pádua poderiam ser condenados à prisão perpétua. “Assassinos como ele não podem conviver na sociedade, têm que ter prisão perpétua. Acredito que se elimina um perigo da sociedade quando se condena um assassino confesso, com nível de psicopatia”, disse.
“Esse tipo de crime… você não pode deixar um indivíduo desse, uma dupla dessa, solta na sociedade. Se eles ficarem soltos, vão fazer novamente. Faz parte do DNA deles. Sou a favor de que o assassino não conviva mais entre a gente e, se possível, não respire mais o ar que a gente respira. Então, sim, sou a favor da pena de morte para os psicopatas que cometeram assassinatos de muita crueldade”, declara.
CASO DANIELA PEREZ
O assassinato brutal de Daniela Perez aconteceu em no dia 28 de dezembro de 1992, aos 22 anos. Atriz em Ascensão na TV Globo, a jovem foi vítima de uma emboscada do então ator Guilherme Pádua e sua namorada, Paula, que a mataram com 18 golpes de punhal.
Na época, Daniela era uma das protagonistas da novela De Corpo e Alma, escrita por sua mãe, Glória Perez, e namorava Raul Gazolla.
