O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve na cidade de Juazeiro, no norte da Bahia, nesta quinta-feira (17), para anunciar uma série de investimentos na área da saúde pública, dentro do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).
A cerimônia ocorreu na Orla II e reuniu o governador Jerônimo Rodrigues, os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Rui Costa (Casa Civil), além de lideranças políticas e comunitárias.
Entre os anúncios, estão os resultados do PAC Seleções 2025, que destina R$ 5,96 bilhões para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), contemplando 90% dos municípios brasileiros com a construção e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), policlínicas, centros de especialidades e maternidades, e aquisição de ambulâncias e equipamentos.
Só na Bahia, cinco municípios (Curaçá, Sento Sé, Uauá, Chorrochó e Macururé) receberam Unidades Odontológicas Móveis (UOMs).
Na ocasião, o presidente também lançou regionalmente o programa Agora Tem Especialistas, com investimento federal previsto de R$ 2,5 bilhões por ano.
A iniciativa visa ampliar os turnos de atendimento em unidades de saúde, inclusive aos sábados, domingos e no período noturno, para reduzir as filas por consultas e exames com especialistas, priorizando estados com maior déficit, como a Bahia.
A Policlínica de Juazeiro já iniciou essa ampliação e vai atender uma população estimada em quase 590 mil pessoas da região, com expectativa de realizar cerca de 140 mil consultas e 170 mil exames por ano.
Os recursos do Novo PAC na Saúde contemplam ainda a entrega de 800 novas UBSs, 46 policlínicas, 400 unidades odontológicas, 130 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), além de kits de telessaúde e mais de 1.500 ambulâncias para renovação e ampliação de frota.
A escolha dos projetos priorizou municípios com altos índices de vulnerabilidade e baixos indicadores de cobertura assistencial.
Esta é a segunda visita de Lula à Bahia neste mês. No último dia 2, o presidente participou das comemorações da Independência da Bahia, em Salvador, um dia antes de assinar o projeto de lei que transforma o 2 de Julho em uma data nacional, reconhecendo-a como marco da consolidação da soberania brasileira.