Alerta: modelo enfrenta falência dos pulmões após fumar mistura de maconha com tabaco

A influenciadora digital e modelo Madelynn May, de 23 anos, usou suas redes sociais para compartilhar uma experiência traumática que viveu anos atrás e que quase lhe custou a vida. Conhecida por sua vida de glamour nas redes e no conteúdo adulto, Madelynn decidiu tornar pública uma história de bastidores como forma de alerta a seus seguidores.

O episódio aconteceu em Memphis, no Tennessee (EUA), quando ela experimentou, pela primeira vez, um cigarro com mistura de maconha e tabaco na casa de uma amiga. Pouco depois da tragada, começou a tossir, perdeu o fôlego e desmaiou. Ao recobrar a consciência, já estava a caminho do hospital.

“Meus pulmões falharam e começou a crescer mofo”, contou.

Segundo Madelynn, os médicos se mostraram surpresos com a gravidade e a velocidade do avanço do quadro clínico. Exames apontaram uma infecção fúngica agressiva nas membranas mucosas dos pulmões, provocando insuficiência respiratória. A jovem foi internada em estado crítico, com suporte de máquinas e medicamentos para tentar manter as funções vitais.

“Meus pais receberam uma ligação dizendo que eu estava viva por aparelhos. Sem saber como ou por que isso aconteceu. Eles ficaram apavorados. Eu estava sendo mantida viva por uma máquina que me bombeava medicamentos para tentar ajudar meus pulmões. No início, ninguém conseguia entender por que isso estava acontecendo com meu corpo”, relatou.

O diagnóstico foi aspergilose, uma infecção causada por fungos do gênero Aspergillus, que pode afetar principalmente os pulmões. Os médicos, no entanto, não conseguiam identificar o fator inicial do problema até que, durante a recuperação, um dos profissionais perguntou se Madelynn havia fumado algo recentemente.

“Quando acordei e consegui respirar sem os aparelhos que me mantinham viva, eu já tinha me esquecido do cigarro, então os médicos não sabiam. Mas, durante minha recuperação, um deles perguntou se eu fumava. Foi aí que me dei conta. Lembrei da tragada e contei a eles, e eles disseram que fazia todo o sentido. Eles acreditam que inalei esporos de fungos enquanto fumava o baseado”, disse.

Durante o tratamento, chegou-se a cogitar a necessidade de um transplante de pulmão, mas a infecção foi controlada antes que causasse danos irreversíveis.

“Por um tempo, os médicos acharam que eu precisaria de um transplante de pulmão, mas, felizmente, o mofo ainda não havia causado danos generalizados. Tive muita sorte. Dizem que meus pulmões estão melhores do que os da maioria das pessoas da minha idade agora. Nunca mais vou fumar nenhum tipo de cigarro”, afirmou.

O período de internação e reabilitação foi longo. Madelynn lembra que passou meses lidando com os efeitos da infecção.

“Quando eu colocava um cotonete no ouvido, ele saía preto, e eu tossia catarro preto por seis meses”, contou.

Recuperada, a jovem passou a compartilhar sua rotina nas redes sociais, onde hoje soma mais de 600 mil seguidores. O sucesso nas plataformas digitais a levou ao mercado de conteúdo adulto, setor no qual, segundo ela, fatura cerca de US$ 2 milhões por ano (equivalente a R$ 11 milhões).

“Depois de tudo o que vivi, aprendi a valorizar cada respiração”, declarou.