O curta-metragem baiano “Como Nasce um Rio” foi premiado como Melhor Curta L pelo Júri Oficial do 14º Festival Rio LGBTQIA+, um dos principais eventos de cinema voltados à diversidade de gênero no Brasil.
Dirigido por Luma Flôres e com produção executiva de Flávia Santana, o filme usa a linguagem da animação para acompanhar a jornada íntima da personagem Ayla, propondo uma reflexão sensível sobre identidade, desejo e aceitação.
O júri do evento destacou a força estética e a sutileza narrativa da obra, afirmando que o curta “convida à contemplação, ao mergulho e à escuta” e que “fala tanto com quem faz cinema quanto com quem nunca entrou numa sala de cinema”.
A narrativa foi elogiada também por sua capacidade de transmitir mensagens políticas e sensoriais sem apelar para o didatismo.
A premiação no Rio, que aconteceu na última semana, se soma a uma trajetória que tem levado o filme a diversos festivais no Brasil e no exterior.
“Como Nasce um Rio” foi selecionado para o tradicional Edinburgh International Film Festival, na Escócia, além de eventos na Suíça, Hong Kong, Canadá, Croácia e Kosovo.
Também já esteve presente em festivais prestigiados como o Tribeca Film Festival, em Nova York, onde foi a única animação brasileira selecionada nesta edição, sob curadoria da atriz Whoopi Goldberg.

Luma Flôres, Flávia Santana e Whoopi Goldberg no Tribeca Film Festival — Foto: Reprodução/Instagram
No Brasil, o curta foi duplamente premiado no XX Panorama Internacional Coisa de Cinema, realizado em Salvador, recebendo o título de Melhor Curta Nacional tanto pelo júri oficial quanto por associações como BRADA, API e GAMA.
A produção é assinada pelas empresas baianas Mulungu Realizações Culturais e Anomura Filmes, com apoio da Lei Paulo Gustavo.