Donald Trump comparece à final do Mundial de Clubes e é vaiado por torcedores; assista

Donald Trump comparece à final do Mundial de Clubes e é vaiado por torcedores; assista

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Reprodução/Getty Images

Publicado em 13/07/2025 às 19:08 / Leia em 3 minutos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de vaias, neste domingo (13), durante a final do Mundial de Clubes, disputada entre Chelsea e Paris Saint-Germain no MetLife Stadium, em East Rutherford, Nova Jersey.

A reação do público ocorreu no momento em que sua imagem apareceu rapidamente nos telões do estádio durante a execução do hino nacional norte-americano.

Trump acompanhou o jogo ao lado da primeira-dama Melania Trump e do presidente da Fifa, Gianni Infantino, com quem mantém uma relação próxima.

Ambos têm estreitado os laços desde que os Estados Unidos foram confirmados como um dos anfitriões da Copa do Mundo de 2026, que será a primeira edição do torneio com 48 seleções.

A presença de Trump alterou a rotina de segurança no estádio. O acesso de torcedores, jornalistas e convidados foi marcado por barreiras adicionais, uso de cães farejadores e revista rigorosa, algo que não ocorreu nas demais partidas da competição.

Além de assistir ao jogo, o presidente dos EUA também foi o responsável por entregar o troféu de campeão mundial ao Chelsea. O time francês venceu os ingleses com um 3 a 0 ainda no primeiro tempo.

O episódio de vaias ocorre em meio a tensões diplomáticas envolvendo a nova taxação imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.

Na última semana, Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre exportações do Brasil a partir de 1º de agosto, e justificou a medida em uma carta pública enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No texto, o republicano classificou como “vergonha internacional” o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

A resposta do governo brasileiro veio com críticas à tentativa de interferência. Lula declarou que o Brasil não aceitará ser tutelado e prometeu recorrer à Lei da Reciprocidade Econômica para responder à imposição das tarifas.

Ele também reafirmou que o julgamento dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023 é competência da Justiça brasileira. Segundo integrantes do Itamaraty, a carta de Trump será formalmente devolvida à embaixada dos EUA.

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