Thais Carla anunciou, nesta semana, que começou um curso de teatro, retomando um desejo antigo que havia deixado de lado por insegurança e falta de diagnóstico.
Aos 32 anos e com 52 quilos a menos após uma cirurgia bariátrica, a influenciadora contou que decidiu enfrentar antigos medos e apostar em um novo caminho.
Ela revelou que foi convidada, ainda em 2020, para fazer um teste para a novela “Verdades Secretas”, mas recusou a oportunidade.
Na época, havia acabado de dar à luz sua filha caçula, Eva, e se sentia despreparada. Além disso, carregava um receio de se expor publicamente por acreditar que tinha dificuldades de aprendizado. Só mais tarde descobriu que, na verdade, tem dislexia.
“Eu ficava com medo de ter que ler na frente de todo mundo. Quando recebi o diagnóstico, entendi que não era burrice, como eu achava. Descobri que sou neurodivergente e apta a fazer o que eu quiser”, afirmou nos stories do Instagram.
Segundo ela, o incentivo que recebeu durante uma breve preparação para o teste da novela também foi marcante. “A moça disse que eu tinha muito potencial e que deveria investir nisso”, lembrou.
A decisão de iniciar o curso de teatro faz parte de uma nova fase. “Esse ano eu decidi quebrar todos os meus medos. Fazer teatro sempre foi um sonho, e agora é o momento”, contou.
Cirurgia
Thais passou pelo procedimento do tipo bypass, que altera o sistema digestivo para restringir a ingestão e absorção de alimentos. Ela compartilhou as dificuldades da alimentação no pós-operatório, ainda em adaptação.
“Comecei com líquidos, depois fui para os pastosos. Agora estou conseguindo mastigar coisas leves, como frutas e carnes mais macias”, contou.
Além das questões físicas, a influenciadora falou sobre os desafios emocionais que enfrentou nos últimos anos. Ativa no combate à gordofobia, Thais disse que, por muito tempo, sentiu que carregava essa luta sozinha. “Postava uma foto e só sabiam falar do meu peso. Nada nunca estava bom”, desabafou.
A pressão aumentou com os problemas de saúde. Após desenvolver diabetes gestacional, a doença voltou anos depois e precisou ser controlada com medicação.
Hoje, ela busca um novo equilíbrio entre saúde, autoestima e realização pessoal: “Já ouvi coisas horríveis, como gente dizendo que eu deveria morrer queimada. Mas agora é diferente. Estou mais forte e pronta para viver o que sempre quis”.
