Sete estudantes da Bahia recebem reconhecimento de ONG internacional; conheça os projetos

Sete estudantes da Bahia recebem reconhecimento de ONG internacional; conheça os projetos

Redação Alô Alô Bahia

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José Mion/Alô Alô Bahia

Ratão Diniz / Ashoka/Pacto Global/Unicef

Publicado em 04/07/2025 às 11:32 / Leia em 3 minutos

Sete jovens baianos foram reconhecidos como Jovens Transformadores Ashoka 2025, título concedido pela Ashoka, a maior rede global dedicada à seleção de iniciativas de impacto social criadas por jovens. Eles estão entre os 24 selecionados em todo o Brasil, com idades entre 15 e 20 anos, que vêm transformando suas comunidades por meio de projetos voltados à justiça social, inclusão e bem-estar.

Os estudantes foram anunciados oficialmente no dia 13 de junho, durante o Festival LED (Luz na Educação), realizado no Rio de Janeiro. Antes do reconhecimento, os selecionados passaram por um processo intenso de quatro meses, com entrevistas conduzidas por inovadores sociais do Brasil e de outros países. Eles também participaram de uma imersão de dois dias no Rio, onde discutiram soluções para desafios enfrentados por jovens em áreas como educação, saúde, meio ambiente, inclusão e participação cidadã.

Cada uma dessas histórias revela o poder que os jovens têm de transformar o mundo à sua volta. Ao reconhecer esses protagonistas, queremos inspirar outros jovens, e também os adultos, a enxergarem que a mudança social começa com atitudes simples, sustentadas por empatia, colaboração, iniciativa e uma nova forma de liderar que mostra que todas as pessoas têm o direito a contribuir com o bem comum”, afirmou Helena Singer, líder da Estratégia de Juventude da Ashoka.

Projetos baianos

Na área da Saúde, três projetos ganharam destaque, entre eles o de José Cássio Alves, de Teixeira de Freitas, que criou o Pulso Jovem, campanha que incentiva a doação de sangue entre adolescentes no extremo sul da Bahia. Além dele, Matheus Pereira dos Santos, de Guanambi, fundou o Amar é Doar, que realiza campanhas educativas e caravanas para promover a doação de sangue entre jovens.

Giovana Ramalho, fundadora da Associação de Apoio à Saúde do Atleta (AASA), oferece suporte médico e educacional a jovens atletas de baixa renda. Ela é também a mais jovem brasileira a vencer o prêmio Best Delegate no modelo da ONU de Harvard.

Na área da Educação, outras iniciativas foram reconhecidas, como a de Igor Bastos Silva, de Itabuna, que criou o Mãos Mágicas, que ensina Libras de forma lúdica a crianças, com apoio de pesquisadores do Harvard Lab e uso de inteligência artificial. Já Felipe Bandeira, de Candiba, fundou um grêmio estudantil para fomentar o protagonismo juvenil e democratizar a gestão escolar, enquanto Yasmin de Moraes, de Eunápolis, comanda o Life Change, rede de mentorias gratuitas sobre intercâmbios, competições científicas e oportunidades acadêmicas, que já impactou mais de 10 mil jovens no Brasil.

Na área Ambiental, o destaque foi Sabrina de Queiroz Leite, de Ibotirama, criadora do Filhas de Gaia, projeto de educação ambiental e gestão de resíduos sólidos em escolas públicas. A iniciativa inclui um aplicativo educativo, oficinas, jogos e ações práticas como a instalação de composteiras. O projeto já participou de feiras como a FECIBA, mobilizando centenas de estudantes.

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