Destaque no remake de Vale Tudo, Pedro Waddington tem se mostrado empolgado com o seu novo desafio profissional. Na trama adaptada pela autora baiana Manuela Dias, ele interpreta Tiago, filho de Heleninha (Paolla Oliveira) e Marco Aurélio (Alexandre Nero), e neto de Odete Roitman (Debora Bloch). Em entrevista a Quem, o artista comentou que a vontade de ser ator veio aos 18 anos, quando passou a estudar no Teatro Escola Célia Helena, em São Paulo. Na ocasião, ele falou ainda como lida com as críticas ao seu trabalho.
“Críticas são importantes para a carreira. Estou começando e tenho um personagem complexo em uma novela muito esperada, no maior canal de televisão do Brasil — e um dos maiores do mundo. As críticas vêm e fico atento com as construtivas, levo para mim. Sou muito autocrítico também. Assisto a todas as minhas cenas — vejo o que está bom, o que pode melhorar, o que cabe no Tiago. Lido bem com as críticas, acho natural.”, afirmou.
No bate-papo, o filho da atriz Helena Ranaldi e do diretor Ricardo Waddington destacou ainda a influência dos pais na sua formação e comentou sobre como tem sido seu preparo para a novela. “O contato com o meio artístico veio desde pequeno. Lembro de ler roteiros com a minha mãe. Batia os textos com ela, fazendo os outros personagens que estariam em cena com ela. A vontade de ser ator veio quando entrei para o Teatro Escola Célia Helena, em São Paulo. Já gostava muito da arte, da atuação, do cinema, mas sempre achei a atuação mais distante porque sempre fui muito tímido (…) Hoje, estou muito feliz em representar este personagem com muitas camadas. Preferi não ver a primeira versão e me basear no texto atual, da Manuela Dias. Fiquei com receio de tentar me comparar com o personagem original (interpretado por Fábio Villa Verde). Quis focar no texto atualizado e construir a partir das minhas ideias e percepções para o Tiago”, disse.
Pedro, que frequentemente chama a atenção por sua semelhança física com a mãe, afirmou ainda que lida com naturalidade com as comparações feitas pelo público. “É motivo de orgulho, né? Eu e minha mãe somos muito parecidos, não tem como negar. Somos de gêneros diferentes, mas acaba sendo engraçado e curioso termos as mesmas feições. Tenho muito orgulho da minha mãe — como profissional, como mulher, como mãe. É muito bom ser filho dela. A gente conversa sobre tudo, inclusive sobre atuação. Sou muito feliz pelo privilégio de ter uma mãe tão maravilhosa como a minha”, elogiou.