O Brasil superou a marca de 4 gigawatts (GW) de potência instalada no primeiro semestre de 2025, com a entrada em operação de 61 usinas, que somam 4.096,3 megawatts (MW). A Bahia teve papel de destaque nessa expansão, especialmente no mês de junho, quando liderou o ranking nacional com nove novas usinas eólicas que adicionaram 144 MW à matriz elétrica.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), no acumulado do semestre, a Bahia aparece como o segundo estado com maior crescimento, com 658,20 MW em novas usinas, atrás apenas do Rio de Janeiro (1.672,60 MW), que teve a contribuição significativa da Usina Termelétrica GNA II, com 1,7 GW.
A diversificação da matriz nacional no período incluiu, além das termelétricas, 25 usinas eólicas (828,90 MW), 17 solares fotovoltaicas (738,63 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (95,85 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,70 MW). As termelétricas responderam por 59,28% da expansão total, com 2.428,05 MW distribuídos em 11 empreendimentos.
Com os novos acréscimos, o Brasil atingiu, em 1º de julho, 212.526,6 MW de potência fiscalizada. Segundo o Sistema de Informações de Geração da ANEEL (SIGA), 84,44% desse total vem de fontes renováveis, evidenciando o protagonismo de estados como a Bahia no avanço sustentável da matriz elétrica nacional.