Mario Sergio Cortella, de 71 anos, revelou que não tira a barba completamente há mais de quatro décadas. O filósofo comentou sobre o fato de ter virado uma referência de corte nas barbearias pelo Brasil e que chega a ser abordado por crianças em menção ao Papai Noel nos períodos natalinos.
Na presença da esposa, Claudia Hamra, ele confirmou os cuidados com o visual desde a juventude. “Ele quem cuida da barba dele”, afirmou ela em participação no Sem Censura, do Canal Brasil. “48 anos que não tiro a barba”, cravou Cortella.
Cissa Guimarães comentou sobre o convidado ter virado nome de corte nos salões. “Descobri, que achei genial, só nesse país, que tem barbearias que você chega lá e diz: ‘Quero um corte da minha barba à la Mario Sergio Cortella’. Estudou tanta filosofia e virou nome de corte de barba”, brincou a apresentadora. “A barba à la Cortella”, completou ele. “Essa vida pode ser injusta”, acrescentou ela aos risos.
O filósofo ainda explicou a motivação para adotar a barbar cheia desde jovem para expressar firmeza na personalidade. “Comecei a usar a barba há 48 anos, porque, na minha geração, o uso da barba era um sinal de rebeldia, de recusa. A ideia, especialmente do pós-Segunda Guerra Mundial, de ter um cabelo retinho, só com topetinho na ponta, chamado de corte americano, cabeça curta, sem barba. Pouco a pouco, a minha geração foi usando a barba”, relatou.
Ele também comentou sobre ser confundido com o bom velhinho na melhor época do ano. “Crianças, às vezes, se aproximam de mim, especialmente, no final de ano, com aquela ideia de Papai Noel”, disse. “Não e´obrigatório ter barba para estar na Filosofia, tanto que parte das melhores pessoas na Filosofia do Brasil são mulheres”, concluiu.