Chegou ao fim o casamento de 15 anos entre Suzana Alves, conhecida por ter interpretado a personagem Tiazinha nos anos 1990, e o ex-tenista Flávio Saretta. O anúncio foi feito pela atriz na última quarta-feira (2), em uma publicação nas redes sociais. Os dois são pais de Benjamin, de 8 anos.
“Estou passando por um momento delicado da minha vida: estou em uma jornada de separação”, escreveu Suzana. Na mensagem, ela afirmou estar em paz, amparada pela fé e cercada pelo carinho da família: “Sigo em paz, com a mesma fé no meu Deus e com o coração fortalecido pelo amor daqueles que me cercam. Agradeço imensamente a todos que me acompanham e torcem por mim. Continuo caminhando na dependência de Deus, com os meus mais valiosos presentes: Felipe e Benjamin, meus filhos amados, minha herança, meu legado, meu bem maior! Somos eu e eles, juntos, seguindo com amor, coragem e esperança.”
A atriz também relembrou seu desejo antigo de formar uma família. “Quem conhece a minha história sabe o quanto eu sonhei em ter uma família. Inclusive, essa foi uma das razões pelas quais deixei tudo para trás. Mas, infelizmente, existem coisas que fogem do nosso controle, e precisamos aceitar e seguir em frente.”
Encontro em meio à crise
O relacionamento teve início em 2008, em meio a um momento delicado da vida de Saretta. Aos 28 anos, o atleta enfrentava uma forte depressão após ser forçado a deixar as quadras em decorrência de uma lesão grave no cotovelo direito, diagnosticada após os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. A dor e a frustração com o fim precoce da carreira o levaram ao isolamento.
Durante entrevista ao podcast Denílson Show, em 2023, Saretta, hoje com 45 anos, contou que conheceu Suzana em um show em São Paulo. Encantado à primeira vista, ele pediu a uma amiga em comum que o ajudasse a se aproximar. Com o contato em mãos, enviou um e-mail. A aproximação foi imediata.
“Ela me tirou do fundo do poço. Me conheceu quando eu estava muito mal, completamente pirado, depressivo”, afirmou o ex-tenista.
O casal passou a conversar por horas. “Marcamos de sair para jantar. Ela sofreu muito na vida dela também. Foi a mulher mais conhecida da época dela, e ela largou tudo no auge, porque entrou em depressão também. As nossas histórias de sofrimento eram muito parecidas”, relembrou Saretta. “A gente chorava e sorria junto com as nossas histórias.”
Segundo ele, a maneira como Suzana o tratava o marcou profundamente. “Todas às vezes que eu saí para jantar com ela, a deixava no apartamento, e ela falava: ‘quando você chegar em casa, me avisa’. E aquilo, para mim, que estava completamente fragilizado… Tirando a minha família, ninguém me demonstrava um carinho. Eu ia embora para casa várias vezes emocionado. Eu não tinha nem beijado ela ainda, e a menina já tinha um carinho por mim.”
Além da relação afetiva, Suzana também foi fundamental na reconexão de Saretta com a espiritualidade. “Eu descobri ali um amor de Deus que eu nunca tinha visto na minha vida. Ela me levou para as células na casa dela”, contou, referindo-se aos encontros religiosos de pequenos grupos. “Aquilo me transformou. Suzana era uma mulher que me tratava como nenhuma mulher tinha me tratado na vida. Ela me tirou da depressão, me reconstruiu e me convidou para ir para sua igreja.”