Eliezer não segurou a emoção, nesta terça-feira (1º), ao desabafar sobre o estado de saúde da mãe, Ana Beatriz, que enfrenta um quadro de depressão há mais de 20 anos. No relato, o influenciador avaliou a sua postura como filho diante do problema e ressaltou a importância de acolher os pais. “É muito triste dizer isso. Eu levei muito tempo para levar a sério o que minha mãe tinha. Muito tempo. Minha mãe sofre. Tem depressão, tem 20 anos. Ela começou a depressão quando eu tinha 9 anos de idade”, começou. “Eu não tenho memória da minha mãe, de como ela era antes, antes da depressão. Eu cresci vendo a minha mãe na cama, tomando remédio. Pra mim era a coisa mais natural e normal do mundo. Pra mim sempre foi que ela queria se fazer de vítima o tempo todo. Porque foi isso que me falavam E não que isso sirva como uma justificativa da minha negligência. Mas eu não percebi. Ou percebi e preferi ignorar. Ou percebi e não sei. Ver minha mãe assim, pra mim, me deixa muito emocionado”, lamentou.
No relato, o ex-BBB explicou também que decidiu falar sobre o assunto como forma de alerta: “Bom, estou falando isso para servir como um alerta. Eu acho que o homem, quando casa, tem filho e vai para uma família, constrói a sua família, acaba esquecendo muitas vezes da família que veio. A palavra não é esquecer, a palavra é… as prioridades mudam. Eu entendo que mudam, tem coisas mais importantes, mas nossos pais estão lá e é o momento que eles mais precisam da gente também. Porque é um ciclo (…) Geralmente a mulher, quando casa, ela tem mais esse olhar de cuidar dos pais. Trazer os pais pra perto. O comportamento do homem é o contrário. Quando o homem casa, ele meio que se isola, se afasta e não olha tanto pro pai e pra mãe. E não comento mesmo. Eu levei muito tempo.”, disse emocionado.
Casado com a influenciadora Viih Tube, com quem tem dois filhos – Lua e Ravi, Eliezer contou que a companheira o ajudou a enxergar a situação de forma mais sensível: “A Viih olhou pra minha mãe e disse: ‘A gente precisa cuidar dela, então vamos fazer algo’ (…) E quando eu penso em algumas coisas, de por que eu não queria ser pai, por que eu não queria ter família… Eu acho que tudo, as coisas que a gente vai vivendo, a gente acaba escolhendo esquecer algumas coisas, ou ignorar, porque aquilo faz mal, aquilo machuca a gente. Meu pai e minha mãe se separaram muito cedo, e o que eu lembro disso? Tudo é muito triste, é muito caótico, é muita confusão. Então, a minha referência de família era uma coisa tão triste, que eu acho que… enfim.”, finalizou.
