Salvador ganha sua primeira escola de Samba Junino, que inicia atividades nesta terça-feira (1º)

Salvador ganha sua primeira escola de Samba Junino, que inicia atividades nesta terça-feira (1º)

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação

Publicado em 30/06/2025 às 14:07 / Leia em 2 minutos

A capital baiana acaba de ganhar um novo espaço dedicado à valorização da cultura popular: a primeira escola de Samba Junino de Salvador inicia suas atividades nesta terça-feira (1º), com o curso de levada rítmica de samba duro e percussão, dentro do projeto “Samba Duro em Movimento: Aprendendo e Fomentando”.

A escola foi oficialmente inaugurada no último dia 17 e está localizada na Rua Padre Domingos de Brito, nº 4 D, no bairro do Garcia. O projeto é uma realização do Instituto MUCUM’G, fundado pelo cantor, compositor e mestre de Samba Junino Nonato Sanskey, e oferece oficinas gratuitas de percussão, canto, violão e expressão corporal para crianças, jovens e adultos.

“O Instituto MUCUM’G firmou-se como um agente transformador e um centro de valorização da cultura baiana, atuando como elo entre a tradição e a inovação artística”, afirma Sanskey. “E através do Instituto lançamos a primeira escola de Samba Junino de Salvador no mês passado e, nesta terça-feira, já começaremos nossas atividades.”

O Samba da MUCUM’G é a principal vitrine cultural da instituição, promovendo eventos e espetáculos que exaltam o samba duro junino, o samba de roda e outras expressões afro-brasileiras, fortalecendo a memória cultural da Bahia e ganhando projeção nacional e internacional.

O projeto “Samba Duro em Movimento” foi contemplado pelo Prêmio Samba Junino – Ano VII, da Fundação Gregório de Mattos, em parceria com a Prefeitura de Salvador, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, e a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), do Ministério da Cultura, Governo Federal.

“A Bahia — com sua singularidade rítmica, estética e simbólica — inspira a missão do Instituto MUCUM’G: preservar, inovar e difundir as tradições culturais de matriz africana. Da teatralidade da puxada de rede à intensidade do maculelê, passando pela musicalidade ancestral do samba e a energia ritual da capoeira, o Instituto constrói pontes entre passado e futuro, território e identidade”, acrescenta Sanskey.

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