Salvador ganha sua primeira escola de Samba Junino com oficinas gratuitas e foco em inclusão social

Salvador ganha sua primeira escola de Samba Junino com oficinas gratuitas e foco em inclusão social

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação

Publicado em 29/06/2025 às 20:55 / Leia em 2 minutos

Iniciativa foi lançada no bairro do Garcia e busca preservar e difundir a cultura afro-baiana

Salvador agora conta com a primeira escola dedicada ao Samba Junino. A iniciativa, voltada para formação e inclusão social, foi lançada na última terça-feira (17), na sede do Instituto Cultural e Carnavalesco MUCUM’G, no bairro do Garcia. O projeto oferece oficinas gratuitas de percussão, canto, violão e expressão corporal, abertas a crianças, jovens e adultos da comunidade.

A escola tem como missão preservar, fortalecer e difundir o Samba Junino, manifestação cultural afro-baiana nascida na capital, e considerada patrimônio imaterial da cidade. O projeto é uma realização do Instituto MUCUM’G, braço artístico e social da tradicional Roda de Samba MUCUM’G.

“O Instituto MUCUM’G firma-se como um agente transformador e um centro de valorização da cultura baiana, atuando como elo entre a tradição e a inovação artística”, afirmou Nonato Sanskey, cantor, compositor, mestre de Samba Junino e fundador do Instituto. “E através dele, lançamos a primeira escola de Samba Junino de Salvador.”

O Samba da MUCUM’G é a principal vitrine cultural da instituição, responsável por promover eventos, espetáculos e celebrações que exaltam o samba duro junino, o samba de roda e outras expressões afro-brasileiras. A atuação do Instituto vai além da arte: inclui seminários, encontros, ações mobilizadoras e iniciativas voltadas para o desenvolvimento social e cultural das comunidades.

Além das atividades musicais e formativas, o Instituto também inclui em sua programação ações ligadas ao esporte e ao lazer, como aulas de dança, boxe, capoeira e outras práticas físicas, que contribuem para a saúde, autoestima e fortalecimento de vínculos sociais.

“A Bahia — com sua singularidade rítmica, estética e simbólica — inspira a missão do Instituto MUCUM’G: preservar, inovar e difundir as tradições culturais de matriz africana”, completou Sanskey. “Da puxada de rede ao maculelê, passando pelo samba e pela capoeira, queremos construir pontes entre o passado e o futuro.”

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