Juliana Marins morreu entre terça e quarta-feira após ter caído na trilha, diz legista

Juliana Marins morreu entre terça e quarta-feira após ter caído na trilha, diz legista

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Amanda Palma

Reprodução

Publicado em 27/06/2025 às 16:50 / Leia em 2 minutos

A brasileira Juliana Marins teria morrido poucas horas antes de ser resgatada no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia. Ela caiu no último sábado (21), mas o resgate só conseguiu chegar até ela na quarta-feira (25).

O médico Ida Bagus Alit estimou a data da morte da brasileira. “De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h (horário local)“, em entrevista à BBC. Essa estimativa é diferente da declaração da Basarnas (a agência de buscas e resgates da Indonésia) de que Juliana foi encontrada na noite de terça-feira (24/06), “confirmada morta”.

O corpo da jovem chegou ao Hospital Bali Mandara, em Bali, por volta das 11h35 (horário de Brasília) da quinta-feira (26/06) para autópsia. Foi levado do Hospital Bhayangkara, na província onde o vulcão está localizado, de ambulância, já que não há peritos na província.

A autópsia foi realizada na noite de quinta-feira. Alit também afirmou que não havia evidências que sugerissem que a morte tivesse ocorrido muito tempo após os ferimentos.

Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos”, explicou.

A partir dos resultados da autópsia, ele estima que a morte de Juliana ocorreu em torno de 20 minutos após ela sofrer os ferimentos. Ou seja, ela teria morrido após cair novamente no monte.

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