Uma tentativa de deixar uma simples gorjeta de US$ 5 (cerca de R$ 27) acabou se transformando em um pesadelo financeiro para a professora Linda Mathiesen, da Califórnia (EUA). Um erro na digitação durante o pagamento em uma loja de vapes em San Bruno, somado à falta de suporte do banco, fez com que o valor saltasse para US$ 5.000 (cerca de R$ 27 mil), e o estorno só veio mais de um ano depois.
Mathiesen, que buscava um gel de alívio com CBD para dores no ombro, digitou a gorjeta no terminal da loja acreditando ter inserido “500” (para US$ 5,00), mas como o visor não mostrava ponto decimal, acabou registrando US$ 5.000.
A compra, que inicialmente custava US$ 129,28, foi processada com a gorjeta exorbitante e sem qualquer tentativa de reversão por parte do atendente.
“Ele disse que não sabia como cancelar”, contou a professora. “Mais tarde, afirmou que a loja nunca recebeu o dinheiro. Mas meus extratos mostravam o contrário.”
A professora relata que ligou para o Wells Fargo pelo menos 22 vezes, em chamadas de até duas horas cada. O banco só encerrou o caso oito meses depois, alegando que o prazo para contestação havia expirado.
“Comecei a chorar… Meu filho vai se formar na faculdade na semana que vem, e eu não consigo comprar nada para ele porque tenho US$ 5.500 pendentes”, disse ela, emocionada.
A história ganhou repercussão após ser divulgada pelo programa 7 On Your Side, da emissora ABC7. Após a reportagem, o Wells Fargo finalmente reverteu a transação, prometendo devolver os US$ 5.000 pagos indevidamente, acrescidos de juros.
“Estou tão aliviada!”, comemorou Linda Mathiesen após o reembolso ser confirmado.