Pai de Juliana Marins se despede da filha em carta emocionante: ‘Voa, Juju, voa’

Pai de Juliana Marins se despede da filha em carta emocionante: ‘Voa, Juju, voa’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Reprodução/Redes sociais

Publicado em 25/06/2025 às 11:03 / Leia em 3 minutos

O pai da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair em um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, publicou uma carta de despedida nas redes sociais na manhã desta quarta-feira (25).

Você se foi fazendo o que mais gostava e isso conforta um pouco o nosso coração”, escreveu Manoel Marins, ao lembrar da filha como “sapeca, inquieta, de sorriso lindo e com uma imensa vontade de viver intensamente”.

Natural de Niterói (RJ) e dançarina profissional de pole dance, Juliana estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, “realizando um sonho com seus próprios recursos, que ganhou como fruto do seu trabalho”, segundo o pai.

“Fica a sua presença em nossa casa, no seu quarto, no seu lugar preferido no sofá da sala. Fica a sua presença marcante na vida de quem teve o privilégio de te conhecer e de conviver contigo. E, especialmente, no meu coração, no da sua mãe e no da sua irmã. Voa, Juju, voa”, escreveu Manoel.

Na terça-feira (24), quando foi confirmada a morte da jovem, Manoel publicou a letra de “Pedaço de Mim”, de Chico Buarque, junto a uma foto da filha e a mensagem: “Pedaço tirado de mim”.

Juliana caiu durante uma trilha no Parque Nacional do Monte Rinjani no sábado (21), sem blusa de frio e com trajes leves, e permaneceu desaparecida por dias. Estava sem água ou comida desde então. A jovem foi localizada apenas na segunda-feira (23), por meio de um drone, mas já estava imóvel.

Informações divulgadas anteriormente sobre um possível contato com a jovem durante o fim de semana foram desmentidas pela irmã, Mariana Marins.

Após mais de sete horas de trabalho, agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) conseguiram retirar o corpo da brasileira nesta quarta-feira (25). A operação enfrentou condições climáticas severas, incluindo neblina intensa e um terreno íngreme e de difícil acesso.

Até o momento, não há confirmação oficial sobre a causa ou data da morte. As autoridades da Indonésia devem realizar exames antes de liberar o corpo para repatriação ao Brasil.

Compartilhe

Alô Alô Bahia Newsletter

Inscreva-se grátis para receber as novidades e informações do Alô Alô Bahia