Marcella Fogaça avalia mudanças que sentiu após se tornar mãe de gêmeas: ‘A vida ficou real’

Marcella Fogaça avalia mudanças que sentiu após se tornar mãe de gêmeas: ‘A vida ficou real’

Redação Alô Alô Bahia

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Gabriel Moura, com informações de Quem!

Divulgação

Publicado em 22/06/2025 às 08:40 / Leia em 5 minutos

Marcella Fogaça acredita que a maternidade não existe sem altruísmo. Mãe das gêmeas Sophia e Pietra, de 4 anos, com o ator e apresentador Joaquim Lopes, a cantora ressignificou a própria vida após o nascimento da dupla. “Eu realmente vivi depois delas. Porque tudo ficou palpável: o tempo por exemplo. De um dia para o outro elas crescem. A vida ficou real. Os valores, a minha preocupação com o futuro. Hoje penso que preciso ser uma pessoa melhor para dar o meu melhor para elas”, avalia.

Apesar de amar ser mãe, a cantora tem consciência de que o dia a dia com as meninas não é fácil, especialmente por serem duas. “Elas querem ser independentes. E podem demorar o tempo que for [para fazer algo], mas fazem. As duas são muito obstinadas. E é lindo de ver essa independência que elas estão conquistando. Elas falam: ‘mamãe, já sou mocinha, vou tomar banho sozinha’. E eu deixo”, conta, aos risos.

“Elas querem lavar o cabelo sozinhas. O cabelo estava todo emplastado de condicionador outro dia (risos). A gente estimula muito a independência e tenta trabalhar os nossos gatilhos. Às vezes, elas falam: ‘quero fazer isso, mamãe’. E penso: ‘você está louca? Não vai deixar subir na árvore’. A minha cabeça já vai lá para o Copa D’Or [hospital]. Aí falo: ‘vai, filha. Vai com cuidado’. Mamãe passa mal e a criança vence uma etapa da vida”, completa, às gargalhadas.

Marcella Fogaça com Sophia e Pietra — Foto: Reprodução/Instagram

No divã
Marcella reconhece que, desde que se tornou mãe, tenta vencer seus gatilhos emocionais para não contaminar as filhas. “Faço muita análise e autoanálise justamente para vencer o que não funcionou para mim, na minha educação, para que não repasse para elas”, explica a cantora, que apesar de ter uma ótima rede de apoio — composta por babá e amigas — está longe da família, que mora em outro estado.

“Parei minha vida por quatro anos para me dedicar à maternidade. A gente tem ajuda de babá, sempre teve. E minha mãe, sempre que podia, vinha para o Rio, inclusive ela está aqui agora. No início, eu ficava muito irritada, porque minha mãe queria dar doce às meninas. Mas um dia falei: ‘quer saber? É a avó que elas têm. Comigo ela também errou e acertou. Já falei que ela vai pagar dentista (risos). Porque ela compra as crianças com doce. Elas também têm madrinhas aqui no Rio, que sempre que preciso dão uma olhada. E a babá que está comigo desde sempre. É o amor da nossa vida! E a gente se vira”, explica.

Marcella Fogaça e Joaquim Lopes com Sophia e Pietra — Foto: @fotografiathaisgalardi

Foto: @fotografiathaisgalardi

Esgotamento psíquico
Nos primeiros anos de vida das gêmeas, Marcella teve um esgotamento psíquico. “Porque tive muita privação de sono. E não é nem que não tinha ninguém para ver as duas. Era uma coisa que veio muito por causa da UTI, onde elas ficaram um mês. A minha gravidez foi de alto risco e tive que fazer o parto mais cedo. Foi um período difícil, que acabei levando no otimismo, mas quando elas estavam mais independentes, relaxei. E no que parei, veio o esgotamento psíquico. Mas corri atrás”, conta.

A cantora teve uma gestação mono-mono, que é um tipo raro de gravidez gemelar onde os gêmeos compartilham a mesma placenta e a mesma bolsa amniótica. Isso significa que eles estão em um único saco gestacional, ao contrário da maioria das gestações gemelares onde cada feto tem seu próprio saco.

“A gestação mono-mono tem que interromper com 32 semanas. Desde a décima semana eu já sabia que ia ter que interromper na 32ª semana. E elas iam crescendo e o risco aumentando. Falei: ‘tenho duas opções, ou entro numa bad horrorosa, ou vou curtir cada segundo e embarcar nessa jornada’. Vou fazer o melhor que posso. Então curti minha gravidez, conversava com elas. E deu tudo certo, graças a Deus”, recorda.

Marcella Fogaça com Sophia e Pietra — Foto: Reprodução/Instagram

As meninas ficaram 21 dias na UTI para ganhar peso. “Elas nasceram bem. Mas era época de Covid, tinha que usar máscara o tempo todo. Foi complicado. Ninguém visitava. Elas foram para casa com dois quilos. Tivemos enfermeira. E encarei tudo com muito amor. Só que isso não significa que não tive traumas. Não tive tempo de viver o puerpério”, afirma.

Quando as meninas fizeram três anos, Marcella passou a focar mais em si mesma. “Falei: ‘agora tenho que cuidar de mim. Preciso estar bem’. Se você não está bem, elas começam a regular por você. E a minha educação é muito positiva, o que é muito exaustivo para a mãe. Mas o Joaquim pensa comigo. Nosso estilo de educação é muito alinhado. Ele é super presente, mas mãe é mãe”, diz.

Marcella Fogaça com Sophia e Pietra — Foto: Reprodução/Instagram

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