Entra no terceiro dia o esforço para resgatar brasileira que caiu em penhasco durante trilha em vulcão na Indonésia

Entra no terceiro dia o esforço para resgatar brasileira que caiu em penhasco durante trilha em vulcão na Indonésia

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução / Redes sociais

Publicado em 22/06/2025 às 20:57 / Leia em 2 minutos

As autoridades da Indonésia entraram neste domingo (22) no terceiro dia de buscas pela brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu um acidente no Monte Rinjani, vulcão de 3.726 metros localizado na ilha de Lombok. A jovem, natural de Niterói (RJ), fazia uma trilha guiada quando teria caído de um penhasco na região da cratera do vulcão, segundo informações do governo brasileiro.

O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio de nota oficial, que dois funcionários da Embaixada do Brasil em Jacarta estão a caminho do local do acidente para acompanhar as buscas in loco. O embaixador brasileiro também está em contato direto com autoridades indonésias, incluindo a Agência Nacional de Combate a Desastres e a Agência de Busca e Salvamento.

“As buscas têm enfrentado dificuldades por conta do terreno remoto e das condições meteorológicas adversas”, informou a chancelaria.

Acidente e omissão do guia

Juliana está desaparecida desde sexta-feira (21), por volta das 19h (horário de Brasília). Ela teria sentido fadiga durante a subida e foi orientada a parar para descansar pelo guia, Ali Mustafa, que prosseguiu com o grupo até o cume da montanha. Quando retornou, a jovem já havia desaparecido. Ele afirmou ter visto apenas o brilho de uma lanterna a cerca de 200 metros de profundidade no penhasco.

O caso veio à tona após turistas espanhóis encontrarem os pertences de Juliana e entrarem em contato com amigos no Brasil por meio das redes sociais da jovem. A partir disso, a família acionou o Itamaraty, que mobilizou os esforços de resgate.

“Nunca me senti tão viva”, disse ela dias antes

Juliana Marins estava em viagem solo pela Ásia e havia publicado recentemente imagens da aventura. Em uma das postagens, escreveu:

“Fazer uma viagem longa sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente tá acostumado. E tá tudo bem. Nunca me senti tão viva.”

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