Mauro Alencar homenageia Francisco Cuoco: ‘Sempre nos encantou’

Mauro Alencar homenageia Francisco Cuoco: ‘Sempre nos encantou’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Gabriel Moura, com informações de Quem!

Reprodução

Publicado em 20/06/2025 às 12:42 / Leia em 2 minutos

Mauro Alencar, amigo da família de Francisco Cuoco, se despediu do ator nesta sexta-feira (20), em São Paulo. O veterano morreu por falência múltipla dos órgãos esta quinta-feira (19) após ficar 20 dias internado no hospital Albert Einstein. Ele deu entrada na unidade médica por uma infecção e problemas relacionados ao avanço dos 92 anos.

“Minha relação é com a Graça, irmã dele, que conheci aos 18 anos e naturalmente, pela afinidade artística, fomos nos aproximando. O conheci em um aniversário dela e foi uma empatia natural. O acompanhava desde Redenção, que foi a novela mais longa da TV com 596 capítulos. Na novela ele fez o primeiro transplante de coração e lembro do impacto disso na TV”, contou em entrevista à revista Quem e a imprensa presente no Funeral House, onde o ator é velado.

“Uma lembrança que tenho muito marcante foi uma festa de Natal que fui com a Graça, na Cultura Inglesa, e o Francisco foi junto. Ele foi dirigindo, estava no carro, e me senti como se tivesse com o taxista Carlão. Na hora, foi uma confusão na minha cabeça e tudo se misturou entre ficção e realidade. Sempre acompanhei muito detalhadamente o desenvolvimento da indústria da telenovela e ele, com muito cuidado”, destacou.

“Ele que foi um ator que sempre nos encantou. Lembro que em Redenção, quando tinha 4 anos, ele nos marcou fazendo um médico que realizava um transplante de coração em 1966. Lembro das pessoas comentando esse fato. E depois, na Globo, foi uma coisa avassaladora porque ele estava presente em tudo que você pode imaginar. Foi a construção da arte dramática na televisão. Ele foi figura chave nisso. E mais, contribuiu para a profissionalização da carreira de ator. Era uma carreira que não existia profissionalmente. Em 78 ele fazia O Astro, com uma audiência absurda, e não tinha mais como o Governo ignorar que a carreira de ator fazia parte da economia do país”, afirmou.

Compartilhe

Alô Alô Bahia Newsletter

Inscreva-se grátis para receber as novidades e informações do Alô Alô Bahia