O conflito entre Irã e Israel escalou nesta segunda-feira (16) com a nona onda de ataques iranianos, desta vez com mísseis e drones lançados contra Tel Aviv e Haifa, segundo a mídia iraniana. As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que interceptaram parte dos drones, o que acionou sirenes nas Colinas de Golã.
Os ataques acontecem pouco depois do bombardeio israelense que atingiu o prédio da TV estatal em Teerã, forçando a interrupção das transmissões. Vídeos divulgados pela imprensa iraniana mostram uma apresentadora abandonando o estúdio em meio aos destroços.
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Não é sobre armas nucleares. Israel e EUA querem derrubar o governo do Irã. Assim como fizeram com Iraque, Afeganistão, Síria, Líbia e tantos outros…Israel bombardeia TV estatal do Irã. Repórter mostra como ficou o prédio após o ataque, feito com apresentadora… pic.twitter.com/f3SOQFiWZz
— Rogério Tomaz Jr. (@rogeriotomazjr) June 16, 2025
Em resposta à nova ofensiva, Israel reduziu seu nível de alerta, permitindo que a população deixasse os abrigos. Apesar disso, alguns mísseis iranianos atingiram refinarias no país, segundo a empresa petroquímica Bazan, que confirmou danos nas instalações e a morte de três funcionários.
O Irã sinalizou disposição para negociar uma trégua, desde que os Estados Unidos impeçam a continuidade dos ataques israelenses. Em paralelo, Israel emitiu um alerta para que moradores deixem a capital iraniana, Teerã, gerando êxodo em massa e congestionamento nas saídas da cidade.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o ataque à televisão iraniana teve o objetivo de “interromper o poder de propaganda do regime”, e declarou que a eliminação do aiatolá Ali Khamenei seria o “fim do conflito”. Fontes ligadas ao governo de Israel relataram que o então presidente Donald Trump teria vetado um plano para matar Khamenei.