A despedida de Daniel Keller, um dos mais renomados criminalistas da Bahia, foi marcada pela discrição e sobriedade, contrastando com o que se costuma ver em funerais de grandes personalidades. Ele foi enterrado na manhã chuvosa deste sábado (14), às 10h, em uma cerimônia reservada, sem a presença de amigos, colegas ou homenagens públicas como coroas de flores.
Atendendo a um pedido da família, o velório foi restrito a cerca de 15 pessoas, todas parentes próximos. O corpo foi velado no crematório do Jardim da Saudade, em Salvador, e não nas tradicionais capelas do cemitério particular, como geralmente ocorre. A decisão teve como objetivo preservar a privacidade dos familiares. Em seguida, foi realizado o sepultamento.
A morte de Keller ocorreu de forma inesperada. O advogado foi encontrado sem vida na manhã de sexta-feira (13), em um quarto do hotel Mercure Boulevard, no bairro Caminho das Árvores, na capital baiana. O corpo foi localizado por volta das 9h, ao lado de uma arma de fogo, que foi recolhida pela Polícia Civil para perícia. A principal linha de investigação aponta que ele estava sozinho e que não há indícios de homicídio ou envolvimento de terceiros.
Daniel Keller teve um relacionamento de quase três anos com a jornalista Jéssica Senra, que se despediu com uma postagem comovente publicada nas redes sociais. Atualmente, ele estava noivo da advogada Monique Albán, que optou por desativar suas contas nas redes sociais após a notícia da morte.
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