Masp é alvo de investigação por venda de peças tombadas de Lina Bo Bardi

Masp é alvo de investigação por venda de peças tombadas de Lina Bo Bardi

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Reprodução/André Stefano

Publicado em 13/06/2025 às 19:26 / Leia em 2 minutos

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) abriu um processo administrativo para apurar a suposta venda de cavaletes originais da arquiteta modernista Lina Bo Bardi, pertencentes ao acervo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp).

Segundo o órgão, não houve comunicação prévia da venda, o que contraria o que estabelece o Decreto-Lei 25/1937, que rege o tombamento de bens culturais no Brasil. Os cavaletes em questão são considerados patrimônio tombado em nível federal desde 2008, assim como a própria estrutura do Masp, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo.

Embora a comercialização de bens tombados não seja proibida, é obrigatória a comunicação ao Iphan sobre qualquer transação envolvendo esses itens. Além disso, as obras não podem ser levadas ao exterior sem autorização expressa do órgão, conforme prevê o artigo 14 do mesmo decreto e a Portaria 262/1992.

“O Iphan não foi informado sobre a venda de cavaletes originais de Lina Bo Bardi, tampouco autorizou a saída de qualquer um deles do país”, afirmou o instituto, em nota enviada à CNN Brasil.

O Masp também abriu uma investigação interna, no dia 5 de junho, para esclarecer a situação e o destino dos cavaletes.

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