O governo brasileiro condenou, nesta sexta-feira (13), os ataques aéreos realizados por Israel contra instalações nucleares e fábricas de mísseis localizadas no Irã. A ofensiva, conduzida durante a madrugada, elevou a tensão no Oriente Médio e provocou reações de diversos países.
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que “condena os ataques e acompanha com forte preocupação a ofensiva lançada na última madrugada”, classificando a ação como uma “clara violação à soberania do Irã e ao direito internacional”.
“O Brasil solicita o fim imediato das hostilidades, que ameaçam mergulhar toda a região em um conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial”, destacou o Itamaraty.
De acordo com autoridades israelenses, os ataques foram “preventivos” e tiveram como objetivo impedir o avanço do programa nuclear iraniano.
No mesmo dia, a Embaixada de Israel no Brasil divulgou comunicado em que classifica o Irã como “principal patrocinador do terrorismo global” e “ameaça existencial” ao Estado israelense. Segundo a representação diplomática, o país do Oriente Médio estaria conduzindo um “extenso e clandestino programa de armas nucleares”.
“Israel tem o direito de se defender e lançou uma campanha de autodefesa, como último recurso, de forma precisa e poderosa”, afirma a nota.
Nota do Itamaraty:
“O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional.
Os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial.
O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades”.
