A Justiça israelense determinou a deportação do ativista brasileiro Thiago Ávila, detido desde segunda-feira (9) após a interceptação do barco Madleen, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A embarcação foi parada por militares israelenses antes de alcançar o território palestino.
Thiago, natural de Brasília, integrava um grupo com outros 11 ativistas internacionais. Segundo a legislação local, o prazo máximo para deportação é de 72 horas após a prisão, o que indica que o retorno ao Brasil deve ocorrer até quinta-feira (12). Até lá, ele segue detido em Israel.
A decisão judicial também estabelece que, uma vez deportado, Thiago Ávila ficará proibido de retornar a Israel por 100 anos, restrição que também se estende à Faixa de Gaza, por estar sob controle israelense.
Desde que foi preso, Thiago estaria em greve de fome. Até o momento, não há confirmação oficial de que ele tenha se alimentado desde então.