O planeta registrou em maio de 2025 o segundo maior pico de calor da história recente, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Observatório Europeu Copernicus.
As temperaturas globais ficaram, em média, 1,4°C acima dos níveis do período pré-industrial (1850–1900), índice superado apenas em maio de 2024, o mês mais quente já registrado.
Entre os impactos imediatos está o derretimento acelerado do gelo na Groenlândia, que ocorreu 17 vezes mais rápido do que a média histórica. Especialistas atribuem o fenômeno à intensificação das mudanças climáticas causadas pela ação humana, sobretudo a queima de combustíveis fósseis.
Apesar de representar uma leve trégua após 21 meses consecutivos com temperaturas acima de 1,5°C da média pré-industrial, o dado de maio não é motivo de alívio. A expectativa é que novos recordes de calor sejam batidos nos próximos meses, diante da continuidade dos eventos extremos.
As temperaturas apontadas são médias globais, o que significa que algumas regiões enfrentam condições ainda mais severas. No Brasil, mesmo com ondas de frio, maio foi mais quente que o normal. Já no Hemisfério Norte, Europa e Estados Unidos se preparam para um verão com temperaturas extremas. Na Itália, por exemplo, há previsão de calor até 10°C acima da média.
