Greta Thunberg é deportada de Israel após tentar levar ajuda a Gaza

Greta Thunberg é deportada de Israel após tentar levar ajuda a Gaza

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Reprodução/Redes sociais

Publicado em 10/06/2025 às 10:47 / Leia em 2 minutos

A ativista ambiental e defensora dos direitos humanos Greta Thunberg foi deportada de Israel nesta terça-feira (10), após integrar uma missão humanitária com destino à Faixa de Gaza. A sueca de 22 anos deixou o país em um voo com escala na França, com destino final na Suécia, seu país de origem.

“Greta Thunberg acaba de partir de Israel em um voo para a Suécia (via França)”, informou o Ministério das Relações Exteriores israelense, por meio de publicação no X.

Thunberg fazia parte da tripulação do veleiro Madleen, integrante da Coalizão Flotilha da Liberdade (FFC), organização que atua contra o bloqueio israelense à Gaza. O grupo afirmou que o barco, que carregava fórmulas infantis, alimentos e suprimentos médicos, foi “atacado” e “interceptado ilegalmente” por militares israelenses na segunda-feira (9). Após a abordagem, a embarcação foi levada ao porto de Ashdod, em Israel.

Além de Greta, outros 11 ativistas também foram detidos e encaminhados ao aeroporto para deportação. Entre eles, o brasileiro Thiago Ávila, que deve retornar ao Brasil. De acordo com o Itamaraty, funcionários da Embaixada acompanham o caso para garantir o respeito aos direitos do ativista.

Nem todos os tripulantes aceitaram a deportação voluntária. Pelo menos cinco cidadãos franceses, incluindo a eurodeputada Rima Hassan, recusaram-se a assinar os documentos e devem ser submetidos a deportação forçada, segundo o Ministério das Relações Exteriores da França. Israel já havia advertido que aqueles que se negassem a deixar o país espontaneamente seriam encaminhados à Justiça.

O veleiro partiu de Catânia, no sul da Itália, em 1º de junho, carregando suprimentos para a população palestina. As autoridades israelenses, no entanto, alegam que a carga levada pela flotilha era “mínima”, inferior à capacidade de um único caminhão. Já o ativista espanhol Sergio Toribio classificou a ação como um “ataque pirata”, violando normas do direito internacional.

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