O Parque Zoobotânico da Bahia, conhecido como Zoológico de Salvador, reabre ao público nesta terça-feira (3), após grande reforma, com mais de mil animais, entre eles lobo-guará, onças e macacos. A entrada é gratuita, e o horário de funcionamento vai das 9h às 17h.
Uma das grandes novidades é a nova área de paleontologia. Nela, os visitantes poderão ver, além do T-Rex, ossadas de uma orca, um golfinho e uma baleia-jubarte, todos encontrados no litoral da Bahia.
O Aviário também volta a funcionar. Apesar de não ser uma estrutura nova, o espaço de grande porte que abriga aves em condições semelhantes às de seu habitat natural, embora em cativeiro, estava fechado desde 2019 e reabre agora com mais de 200 aves.
Outra novidade é a implantação de um roteiro 360°C, permitindo que as famílias entrem e saiam pela portaria principal, sem precisar refazer o percurso. O trajeto inclui todos os pontos de visitação do parque.
No total, são 35 ambientes, como a Ilha dos Primatas, a Fossa das Pítons, o Horto Botânico, o Mirante, o Felinário, os recintos da Ema e do Avestruz, dos Jacarés, do Cervo do Pantanal, da Lontra e das Araras.
Importante destacar que animais selvagens geralmente muito esperados pelas crianças, como leões, tigres e elefantes, não fazem parte, e nem farão, do acervo do zoológico, por questões ambientais.
O zoológico abriga cerca de 1.400 animais, entre répteis, mamíferos e pequenos felinos. Recentemente, o espaço recebeu novas aves e serpentes. A bióloga e gestora técnica do parque, Ana Celly Lima, explica que, por ora, a única serpente em exibição será a Píton. Outras espécies estão sob cuidados internos e serão transferidas para o espaço público após a reforma da herpetologia, área dedicada a anfíbios e répteis.
O secretário do Meio Ambiente, Eduardo Sodré, reforça que não há planos de incluir no acervo animais que não pertencem à fauna brasileira. Espécies típicas de savanas ou de outras regiões do mundo, portanto, não serão trazidas ao zoológico. Em vez disso, o foco é resgatar e cuidar de animais oriundos das regiões baianas.
“O que vão encontrar aqui são animais da fauna brasileira. Tenho certeza que as crianças vão amar. Faz parte de um movimento de conscientização e educação sobre como lidar com a natureza”, ressalta.