Modo de fazer cachaça artesanal entra em processo para se tornar Patrimônio Cultural do Brasil

Modo de fazer cachaça artesanal entra em processo para se tornar Patrimônio Cultural do Brasil

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Reprodução/Paulo Vilela/Shutterstock

Publicado em 30/05/2025 às 20:37 / Leia em 2 minutos

Durante a segunda edição do Festival da Cachaça de Brasília, realizada na quinta-feira (29), produtores da tradicional bebida brasileira se reuniram com o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, para dar o primeiro passo no processo de reconhecimento do modo de fazer cachaça de alambique como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

O encontro foi promovido pela diretora do Instituto Brasileiro de Integração (IBI), Edilane Oliveira, que destacou a importância simbólica da bebida.

“A cachaça é parte viva da nossa história. Nasceu no Brasil e é, até hoje, 100% brasileira. É símbolo da nossa identidade, da criatividade do nosso povo e da riqueza do nosso território”, afirmou.

Grass explicou que o processo começa com a identificação das principais referências na produção artesanal da bebida em todo o país. Em seguida, os produtores devem formalizar o pedido de registro ao Iphan, que conduzirá estudos técnicos para mapear as práticas e saberes tradicionais ligados à cachaça.

Ao final da reunião, ficou acordada a criação de um grupo de trabalho para conduzir a iniciativa, seguindo modelo semelhante ao que garantiu o reconhecimento do modo de fazer queijo artesanal em Minas Gerais como patrimônio cultural.

Compartilhe

Alô Alô Bahia Newsletter

Inscreva-se grátis para receber as novidades e informações do Alô Alô Bahia