Em Salvador, Flávia Alessandra e Giulia Costa expõem bastidores da relação e como enfrentam pressão estética

Em Salvador, Flávia Alessandra e Giulia Costa expõem bastidores da relação e como enfrentam pressão estética

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Paula Fróes/Marie Claire

Publicado em 26/05/2025 às 20:51 / Leia em 3 minutos

Durante a 11ª edição do Power Trip Summit, promovido pela Marie Claire, em Salvador, Flávia Alessandra e Giulia Costa dividiram o palco em uma conversa mediada por Maria Rita Alonso.

O encontro abordou maternidade, exposição nas redes, mercado de trabalho e os desafios enfrentados pelas mulheres, incluindo a pressão estética entre gerações.

Giulia, filha da atriz com o diretor Marcos Paulo, falou abertamente sobre a cobrança em torno de sua imagem. “Criaram uma expectativa sobre quem eu deveria ser e, quando não virei essa musa com o corpo da minha mãe, isso virou ataque”, disse.

Ela contou que, desde muito nova, sentiu o peso da comparação: “Me cobraram por não ter o corpo da minha mãe. Ser mulher já carrega essa cobrança. A gente avançou em consciência corporal, mas ainda há muito a caminhar”.

Flávia reconheceu como essa pressão ultrapassou o limite da aparência e chegou a interferir na percepção pública da relação das duas. “Chegaram a alimentar uma rivalidade entre mãe e filha. Transformamos isso em conversa, em escuta”, disse.

As duas criaram juntas o podcast “Pé no Sofá”, projeto que reflete essa relação íntima e aberta. “Queríamos um espaço de troca, como na sala de casa”, contou Giulia.

O podcast nasceu de forma independente. Para viabilizar a produção, mãe e filha fundaram uma agência própria, a Family, com estúdio e equipe próprios. “Foi uma escolha que nos deu liberdade de criar e trabalhar com marcas do nosso jeito”, afirmou Flávia.

Além da atuação, a atriz tem se dedicado ao empreendedorismo, com negócios nas áreas de estética, bem-estar e longevidade. É sócia do salão Marcos Proença, da rede Royal Face, com mais de 300 unidades, e do portal Meu Ritual. “Sempre fui empreendedora da minha própria carreira. Mas percebi que podia ir além, criando projetos que refletem o que acredito”, explicou.

Ela também falou sobre o tabu em torno da ambição feminina. “Não é pecado lucrar. A independência financeira é essencial. A mulher que fala de dinheiro ainda é julgada, mas precisamos mudar essa ideia”, pontuou.

A conversa também revelou bastidores da maternidade. Flávia relembrou quando levou a filha, então recém-nascida, para as gravações da novela “Porto dos Milagres”, na Bahia: “Ela tinha um mês e meio. Fiquei seis meses com ela aqui. Foi cansativo, mas tive suporte para seguir trabalhando com tranquilidade”.

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