O Plenário do Senado Federal prestou homenagem, nesta quarta-feira (14), ao médium e educador Divaldo Franco, que faleceu na noite anterior, aos 98 anos, em Salvador.
Durante a sessão, foi feito um minuto de silêncio e aprovado um voto de pesar, proposto pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE).
Considerado um dos maiores expoentes da doutrina espírita no Brasil, Divaldo foi lembrado por Girão como “o maior líder e trabalhador da doutrina espírita depois de Chico Xavier e do Dr. Bezerra de Menezes”. O parlamentar destacou o legado social e espiritual do médium baiano, fundador da Mansão do Caminho.
“Divaldo Franco encerrou sua existência de forma vitoriosa, não apenas pela obra social que ergueu em Salvador, mas por ter acolhido, educado e adotado milhares de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. Ele foi um farol em momentos difíceis da minha vida”, declarou Girão.
Nascido em 5 de maio de 1927, Divaldo Pereira Franco dedicou mais de sete décadas à divulgação do espiritismo e ao trabalho assistencial. De acordo com Girão, ele realizou cerca de 20 mil conferências em 71 países, publicou diversas obras traduzidas para vários idiomas e, em 2005, foi nomeado embaixador da paz mundial pela Ambassade Universelle pour la Paix, em Genebra, na Suíça.
Durante a sessão, os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Chico Rodrigues (PSB-RR) também prestaram homenagens. Presidente da sessão, Rodrigues declarou:
“A obra de Divaldo é indelével, é inesquecível e, obviamente, vai ficar para a história.”
