Divaldo Franco morre aos 98 anos em Salvador

Divaldo Franco morre aos 98 anos em Salvador

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação

Publicado em 13/05/2025 às 22:08 / Leia em 3 minutos

Morreu, nesta terça-feira (13), aos 98 anos, Divaldo Franco. A informação foi confirmada pela Mansão do Caminho, instituição criada pelo líder espiritual,, que divulgou como causa da morte falência múltipla dos órgãos.

O velório será realizado no Ginásio da Mansão do Caminho, das 9h às 20h, nesta quarta-feira (14). O sepultamento acontecerá na quinta-feira (15), no Cemitério Bosque da Paz.

Ele celebrou mais um ano de vida no último dia 5 de maio, coroando uma trajetória de 78 anos dedicados integralmente à oratória e à divulgação da Doutrina Espírita.

Divaldo estava sob cuidados médicos em casa, na Mansão do Caminho, em Salvador, com um quadro de saúde considerado ‘delicado’. Recentemente, ele havia finalizado o tratamento contra um câncer de bexiga.

Reconhecido como um dos maiores expoentes do espiritismo no Brasil e no mundo, Divaldo acumulava mais de 20 mil conferências e seminários em 71 países, nos cinco continentes.

Divaldo Franco

Apelidado de “Semeador de Estrelas”, expressão popularizada pelo também médium Chico Xavier, que dizia que Divaldo “tinha uma estrela na boca”, o conferencista baiano era conhecido pela capacidade de emocionar e inspirar seu público com narrativas que promovem o autoconhecimento e anunciam a chegada de uma Nova Era espiritual.

Além da atuação como médium e palestrante, Divaldo era reconhecido como pregador da paz. Em praças públicas ou grandes auditórios, suas mensagens voltadas ao combate à violência, através da autopacificação, alcançaram ouvintes de diferentes origens sociais e culturais.

Mesmo com o diagnóstico, Divaldo seguiu lúcido até o fim. Concluiu o tratamento do câncer em abril, mas enfrentava dificuldades nutricionais e precisava de uma sonda para se alimentar.

Divaldo Franco

Natural de Feira de Santana, ele começou a manifestar sinais de mediunidade aos quatro anos e enfrentou discriminação dentro da própria família e no ambiente de trabalho, até se aproximar do espiritismo na juventude.

Psicografou mais de 250 livros, traduzidos para mais de 15 idiomas e com mais de dez milhões de cópias vendidas.

 

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