Lula na China: primeira agenda resulta em R$ 1 bi para combustível verde de aviação no Brasil

Lula na China: primeira agenda resulta em R$ 1 bi para combustível verde de aviação no Brasil

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Redação Alô Alô Bahia

Divulgação

Publicado em 12/05/2025 às 13:19 / Leia em 2 minutos

Em sua quarta visita de Estado à China – a terceira em pouco mais de dois anos –, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu, nesta segunda-feira, 12 de maio, sua agenda oficial em Pequim. O líder brasileiro participou de quatro audiências com executivos de empresas chinesas ligadas aos setores de energia sustentável e defesa.

Os encontros resultaram no anúncio de investimentos de US$ 1 bilhão na produção de SAF (combustível renovável para aviação) por meio da Envision Group, e na criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em parceria entre a Windey Technology e a Senai-Cimatec na área de energia renovável.

“O presidente atendeu separadamente várias empresas que vão investir no Brasil, fazer parcerias com instituições brasileiras, montar centros de pesquisa, e gerar desenvolvimento de tecnologia na área de energia”, disse o ministro Rui Costa (Casa Civil), ao final dos encontros.

“Concluímos uma audiência com um anúncio de investimento de US$ 1 bilhão para a produção de SAF a partir da cana-de-açúcar no Brasil. O Brasil se tornará um dos maiores produtores de combustíveis verdes de aviação”.

O SAF é uma alternativa ao combustível aeronáutico de origem fóssil, produzido a partir de matérias-primas e processos que atendam a padrões de sustentabilidade.

“Nós assinamos aqui um centro de P&D com a SENAI CIMATEC na área de energia renovável”, continuou o ministro. “Todas essas sinergias buscam fazer parcerias na área de desenvolvimento tecnológico, incluindo formação de talentos e a instalação de centros de pesquisa e produção no Brasil.”

Entre os acordos, estão iniciativas cruciais que envolvem energia renovável, energia eólica, solar, projetos híbridos e armazenamento em território brasileiro. “O Brasil é um dos países que mais investiu em eólico e solar, mas hoje é carente de poder armazenar essa energia”.

 

Compartilhe

Alô Alô Bahia Newsletter

Inscreva-se grátis para receber as novidades e informações do Alô Alô Bahia