Estados Unidos iniciam retirada de militares transgêneros das Forças Armadas

Estados Unidos iniciam retirada de militares transgêneros das Forças Armadas

Redação Alô Alô Bahia

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José Mion/Alô Alô Bahia com informações do Metrópoles

Spc. Hubert Delany III/Handout via Reuters

Publicado em 09/05/2025 às 10:24 / Leia em 2 minutos

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos deu início, nesta quinta-feira (9), ao desligamento de aproximadamente mil militares abertamente transgêneros. A medida atinge também aqueles diagnosticados com disforia de gênero que ainda não se manifestaram publicamente, que terão 30 dias para deixar voluntariamente o serviço militar.

A ação ocorre após a Suprema Corte autorizar, na última terça-feira (6), que o governo Trump implemente restrições à presença de pessoas trans nas Forças Armadas. Com a decisão judicial, o Pentágono anunciou que revisará registros médicos em busca de militares com diagnóstico de disforia de gênero que ainda não tenham oficializado sua identidade de gênero.

Segundo a CNN Internacional, dados do Pentágono indicam que, até 9 de dezembro de 2024, havia 4.240 militares diagnosticados com disforia de gênero entre a ativa, a reserva e a Guarda Nacional.

A nova diretriz retoma a ordem executiva assinada por Donald Trump em 27 de janeiro, que havia sido suspensa por decisões judiciais temporárias.

O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou que os afetados “iniciarão o processo de desligamento voluntário”. Já o secretário de Defesa, Pete Hegseth, publicou um vídeo nas redes sociais defendendo a decisão e afirmou que a ordem do presidente será implementada. “Ela foi contestada na Justiça, mas recorremos, e dois dias depois a Suprema Corte nos autorizou a seguir com a exclusão de pessoas trans do exército”, declarou.

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