Funcionários do Vaticano fazem juramento de sigilo antes do Conclave

Funcionários do Vaticano fazem juramento de sigilo antes do Conclave

Redação Alô Alô Bahia

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Antonio Dilson Neto

Vatican Media

Publicado em 06/05/2025 às 10:34 / Leia em 2 minutos

Na véspera do Conclave que elegerá o novo Papa, funcionários e assistentes designados para atuar durante o processo fizeram, nesta segunda-feira (5), o juramento solene de sigilo absoluto, conforme determina a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, promulgada por João Paulo II em 1996.

A cerimônia ocorreu na Capela Paulina, no Vaticano, e reuniu um grupo diverso de profissionais que prestarão serviços técnicos, litúrgicos, médicos e logísticos durante o Conclave. Todos prometeram manter segredo perpétuo sobre qualquer informação ligada à eleição papal, mesmo após o fim do processo, sob pena de excomunhão latae sententiae, reservada à Sé Apostólica.

“Prometo e juro observar o segredo absoluto com quem quer que seja que não faça parte do Colégio de Cardeais eleitores, e isso perpetuamente, a menos que receba uma faculdade especial dada expressamente pelo novo Pontífice eleito ou por seus Sucessores, em relação a tudo o que diz respeito direta ou indiretamente à votação e aos escrutínios para a eleição do Sumo Pontífice”, afirma a fórmula lida e assinada pelos participantes.

Entre os juramentados estavam sete cerimoniários pontifícios, membros da sacristia, religiosos responsáveis por confissões em diversos idiomas, médicos e enfermeiros, funcionários da limpeza e do refeitório, floristas, técnicos e seguranças.

Também participaram o coronel e um major da Guarda Suíça, responsáveis pela vigilância da Capela Sistina, além do diretor dos Serviços de Segurança e Proteção Civil do Estado do Vaticano.

Todos os envolvidos foram previamente aprovados pelo cardeal camerlengo, Kevin Joseph Farrell, que presidiu a cerimônia, e pelos três cardeais assistentes. Após serem instruídos sobre a importância e o significado do juramento, os participantes assinaram o compromisso na presença de dois protonotários apostólicos que atuaram como testemunhas.

O rigoroso protocolo de sigilo é parte essencial do Conclave, que começará na quarta-feira (7), e visa garantir total confidencialidade e integridade no processo de escolha do novo Sumo Pontífice da Igreja Católica.

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