Em meio às expectativas pela escolha do novo pontífice, católicos de diferentes partes do mundo têm refletido sobre os desafios que aguardam o próximo papa. No Jornal Nacional desta terça-feira (6), o repórter Murilo Salviano ouviu fiéis de várias nações sobre o que esperam da nova liderança da Igreja Católica. Entre eles, uma brasileira se destacou pelo apelo por união em tempos de polarização.
Joana, moradora de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, destacou o desejo por um papa conciliador, capaz de promover a unidade dentro da Igreja sem se deixar levar por ideologias políticas.
“Sem se deixar contaminar pelo partidarismo. Nós temos que primar por aquilo que nos une, que é a fé. Quando um determinado líder tende para um lado, ele acaba desagradando o outro. Isso prejudica a relação dentro da própria Igreja”, afirmou.
Baiana fala ao Jornal Nacional (@jornalnacional) sobre o que espera do novo papa: ‘Sem partidarismo’
Vem ver: https://t.co/RoHqH13P8B pic.twitter.com/F02KFe6qUl
— Alô Alô Bahia (@AloAlo_Bahia) May 7, 2025
O Brasil é o país com o maior número de católicos do mundo, segundo estimativas do Vaticano, concentrando cerca de 13% de todos os fiéis da Igreja. Para muitos desses fiéis, como Joana, o próximo papa deverá assumir um papel de ponte entre visões distintas, reforçando o compromisso com valores espirituais em detrimento de agendas ideológicas.
Questionada por Murilo se está curiosa para a escolha do próximo pontífice, a baiana brincou:”Todo mundo está, né? Todo mundo fica”.
A reportagem ressaltou ainda que, embora o Vaticano seja o menor país do mundo em território — com menos de 1 km² —, o papa lidera uma das maiores comunidades religiosas do planeta, com quase 1,5 bilhão de seguidores espalhados por diferentes culturas, idiomas e realidades sociais.
O conclave que definirá o novo pontífice começa nesta quarta-feira (7), e a expectativa é de que o escolhido mantenha o rumo progressista de Francisco.