Trump critica tarifas brasileiras e diz que país ‘ficou rico’ às custas dos EUA

Trump critica tarifas brasileiras e diz que país ‘ficou rico’ às custas dos EUA

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Carlos Barria/Reuters

Publicado em 25/04/2025 às 09:06 / Leia em 2 minutos

Em entrevista publicada nesta sexta-feira (25) pela Time Magazine, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que países como o Brasil enriqueceram ao impor tarifas sobre produtos americanos.

Segundo ele, essa política comercial é a base da sobrevivência econômica de várias nações. “É assim que eles ficaram ricos”, declarou, ao mencionar também China e Índia.

Trump defendeu o aumento de tarifas como uma estratégia para fortalecer a economia americana e incentivar a produção interna. Afirmou que considera uma “vitória total” se os EUA mantiverem as taxas elevadas sobre importações ao longo do próximo ano. “Se isso acontecer, o país estará ganhando uma fortuna”, disse, sem apresentar dados para sustentar a afirmação.

Ainda segundo o ex-presidente, empresas estariam transferindo suas produções para os Estados Unidos justamente para escapar dessas tarifas. “Elas estão vindo porque não querem pagar. Lembre-se disso: não há tarifas se elas fizerem seus produtos aqui”, afirmou. Ele também estimou, sem números exatos, que o governo americano arrecada “bilhões e bilhões de dólares” com essa política.

Trump prometeu que dezenas de acordos comerciais estão sendo finalizados com países atingidos pelas tarifas. A meta, segundo ele, é transformar os EUA em um polo de investimentos. “Temos 7 trilhões de dólares em novas plantas, fábricas e outras coisas, investimentos vindo para os EUA”, disse, novamente sem apresentar comprovação.

Ao falar sobre a China, Trump revelou que recebeu uma ligação do presidente Xi Jinping sobre a guerra tarifária entre os dois países, mas não quis dar detalhes da conversa. Segundo ele, o governo chinês até estaria disposto a negociar, mas os EUA não podem continuar aceitando perdas bilionárias. “Quando você tem um déficit comercial de 2 trilhões de dólares, eu considero isso um prejuízo”, concluiu.

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