A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), segue fortalecendo os laços com o Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi e com a associação cultural Pivô para a requalificação da Ladeira da Misericórdia e do Espaço Coaty, localizados no Centro Histórico da capital baiana.
Nesta etapa, a vice-prefeita e secretária da Secult, Ana Paula Matos, recebeu o diretor-executivo do Instituto Bardi, Lorenzo Gemma, na sede da Secretaria, no bairro do Comércio. A reunião foi precedida por uma visita técnica aos imóveis do Espaço Coaty, atualmente em processo de requalificação pela Prefeitura.
O encontro marcou mais um passo importante no compromisso conjunto de resgatar e preservar o legado de Lina Bo Bardi, arquiteta responsável pela concepção original do espaço. Segundo Ana Paula Matos, a parceria entre o poder público e as instituições culturais é essencial para que esse emblemático conjunto urbano volte a pulsar com vida e significado.
“Estamos construindo uma ponte entre a Prefeitura, Instituto Bardi e a Pivô, unindo história, arte, urbanismo, sustentabilidade, inclusão social e tecnologia, sempre respeitando o legado original de Lina Bo Bardi. Além do restauro, buscamos uma reocupação viva, conectada ao contexto, que promova o acesso à cultura e valorize a memória coletiva. Essa parceria é um compromisso com a história, com o significado cultural do espaço urbano e com a construção de um futuro inspirado pela sensibilidade de Lina”, afirmou a vice-prefeita.
O diretor do Instituto Bardi, Lorenzo Gemma, destacou a qualidade do trabalho conduzido pela Pivô e o cuidado com a pesquisa histórica, ancorada em documentos do Arquivo Público de Salvador e do próprio Instituto. Para ele, “entre os pontos em comum dos envolvidos com o projeto está o movimento pela democratização da cultura”.
Já Carolina de Sá, diretora-executiva da Pivô, enfatizou o impacto simbólico e concreto da iniciativa. “Requalificar esse conjunto é reconhecer a potência das ideias de Lina, da técnica acessível, da arquitetura como ferramenta social, da cidade como espaço vivo”, disse.