Durante participação no programa Sem Censura (TV Brasil), a atriz Deborah Secco, 45 anos, refletiu sobre diferentes formas de relacionamento e destacou a importância de estabelecer regras claras, independentemente do modelo adotado — monogâmico ou não.
Segundo a atriz, a ideia de que relações abertas não têm limites definidos é equivocada. “Cada relacionamento aberto tem suas próprias regras. Pode transar? Pode beijar? Isso conta como traição? Com quem? Só quando está junto ou só quando está separado?”, questionou, destacando que essas definições são fundamentais para qualquer relação funcionar.
Deborah também defendeu que os relacionamentos monogâmicos precisam de acordos igualmente claros. “É o que todo mundo deveria fazer: seus próprios combinados, mesmo que monogâmicos. O que queremos juntos? Quais são nossos objetivos?”, afirmou.
Durante a entrevista, a atriz compartilhou experiências pessoais, revelando que já foi traída por todos os seus ex-companheiros. Para ela, o impacto da traição vai além do ato em si e toca o ego e a autoestima. “Quando alguém te trai, é o seu ego que dói. É você se sentir insuficiente. Eu pensava: ‘Não posso deixar meu ego falar mais alto’. A vida é muito mais do que isso.”
Ela contou que, em relações passadas, chegou a retribuir a traição — não por vingança, mas como forma de libertação emocional. “Nunca traí por revanche, mas como uma tentativa de sair daquilo. Eu ficava obcecada, achando que não conseguiria viver sem aquela pessoa. Então me envolvia com outro para conseguir ir embora.”
Hoje, mais madura, Deborah afirma que compreende melhor suas atitudes do passado e reconhece que, muitas vezes, buscou no outro o que precisava reencontrar em si mesma. “Fui criada nesse amor romântico, acreditando que só seria feliz quando alguém chegasse para cuidar de mim. Hoje me arrependo disso. Entendo que o antídoto para uma desilusão é me apaixonar por mim novamente.”