Russo Passapusso destacou a diversidade do Festival da Cidade 2025 como um dos pontos altos da celebração dos 476 anos de Salvador. O evento, realizado neste domingo (30) na Praça Municipal, reuniu artistas de diferentes estilos e foi, para o vocalista do BaianaSystem, uma representação fiel da nova música baiana.
“Estar aqui é importantíssimo, porque eu, Larissa, Attoxxa, Rachel Reis, somos a continuidade de pessoas como o Lazzo Matumbi, Margareth Menezes e Gerônimo. Então é um processo de continuidade e coletividade. É assim que a gente vai se salvando pela música, é assim que a gente vai se abastecendo e fugindo da maldade, da tristeza, da angústia e da dor”, afirmou Russo em entrevista ao Alô Alô Bahia.
O cantor, que no último Carnaval levou Anitta para o trio do BaianSystem e arrastou uma multidão, seguiu celebrando a oportunidade de se apresentar mais uma vez em um evento aberto ao público, onde pôde ver de perto a diversidade que só Salvador proporciona para os artistas que tocam na cidade.
“Eu sou muito feliz em cantar para as pessoas. Eu acho que nessa festa a gente consegue entender o valor das letras, o valor das composições, ouvir muito o público cantar, aprender com tudo isso. Eu sou uma pessoa que vem do interior, morei em Senhor do Bonfim, nasci em Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Juazeiro. Então eu entendo essa colcha de retalhos, eu vejo o público cantando e sei que são pessoas de diversos lugares. Salvador tem isso, une a Bahia do sertão, com essa baía molhada“, diz.
Além de Russo, a noite também contou com apresentações de Pabllo Vittar, Larissa Luz, Cortejo Afro, Sued Nunes, Negafya e Rachel Reis, reforçando a celebração como um grande encontro da música e da cultura baiana.