Em entrevista à CARAS Brasil, a psicanalista Fabiana Guntovitch explica que o transtorno da mãe de Camila Pitanga é um padrão persistente de pensamento, percepção e comportamento. Ela acrescenta que transtornos de personalidade causam sofrimento ou comprometimento funcional.
“Eles resultam da combinação de fatores genéticos e ambientais e, embora possam se atenuar com a idade, alguns traços podem permanecer mesmo após a diminuição dos sintomas mais intensos”, explica a especialista.
Guntovitch diz que pacientes que possuem estes transtornos desconfiam de outras pessoas e supõem que os outros pretendem prejudicá-los e até mesmo enganá-los, mesmo que não haja nenhuma justificativa para esses sentimentos.
“As principais complicações incluem dificuldades nos relacionamentos interpessoais devido à desconfiança exacerbada, ciúme extremo, conflitos constantes, isolamento social e sofrimento emocional. Além de interpretar mal as intenções dos outros, pessoas com o transtorno também podem guardar rancor por longos períodos e reagir com raiva ou retaliação a ofensas percebidas.”
Em entrevista ao portal Quem, Camila afirmou que sua mãe sempre foi como uma filha mais velha. Ela é fruto do relacionamento de Vera com o ator Antonio Pitanga (85), que ficou com a guarda da atriz e de seu irmão, Rocco Pitanga (44), após o fim do casamento em 1986.
Vera Manhães fez sucesso na televisão na década de 1970. Ela esteve no elenco de grandes novelas da Globo, como Marrom Glacê (1979), O Cafona (1971) e Roque Santeiro (1985) —título que foi seu último trabalho, já que, em 1986 ela se afastou da profissão para cuidar da saúde mental.