Jessica Senra se pronuncia após absolvição do jogador Daniel Alves: “A Justiça tem um lado”

Jessica Senra se pronuncia após absolvição do jogador Daniel Alves: “A Justiça tem um lado”

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Reprodução

Publicado em 28/03/2025 às 13:20 / Leia em 2 minutos

A jornalista Jessica Senra utilizou as redes sociais nesta sexta-feira (28) para comentar a absolvição do jogador Daniel Alves, que havia sido condenado, em 2023, a quatro anos e seis meses de prisão pelo crime estupro. O ex-atleta baiano passou mais de um ano detido, mas conseguiu a liberdade provisória após o pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros.

O mundo sempre lembrando que a palavra (e o corpo) das mulheres não valem nada! Poucas vezes se viu um caso de estupro com tantas provas! Filmagens, DNA, esperma, corpo de delito, perícia, testemunhas… Condenado por unanimidade! Absolvido no recurso por causa da palavra da vítima que julgaram “não confiável”. Apesar de todas as provas corroborando. A Justiça tem um lado – o dos homens ricos. O aparato judicial serve para manter a supremacia masculina e as mulheres submetidas!“, declarou Jessica.

Na publicação, a comunicadora refletiu ainda sobre o impacto deste tipo de decisão no silenciamento das mulheres que são vítimas de violência sexual. “Sobre mais este caso de impunidade e tantos outros… Por que as mulheres se calam? E adianta falar quando a estrutura policial e judicial é machista, quando homens apoiam e aplaudem estupradores e até homens decentes silenciam?“, escreveu.

O Tribunal Superior da Catalunha anulou, por unanimidade, a sentença que havia condenado o jogador Daniel Alves a quatro anos e seis meses de prisão pelo crime de estupro. O caso aconteceu em uma boate de Barcelona, na Espanha.

Os juízes consideraram que havia “imprecisões” na sentença anterior e “falta de fiabilidade do depoimento” da vítima, segundo a decisão obtida pelo g1. A Promotoria de Barcelona tentava aumentar a pena para nove anos e sem direito à fiança, enquanto os advogados da vítima pediam 12 anos de prisão. Ambos os pedidos foram negados.

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