Natural de Irecê, na Bahia, Débora Rodrigues ganhou notoriedade nacional ao pichar, com batom, a estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Presa desde março daquele ano, ela enfrenta acusações graves, que incluem golpe de Estado e dano qualificado contra o patrimônio da União.
Cabeleireira e mãe de dois filhos, Débora foi detida na oitava fase da Operação Lesa Pátria, conduzida pela Polícia Federal. Em novembro de 2024, ela pediu perdão pelo ato e afirmou que não tinha noção da importância simbólica e financeira do monumento.

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O julgamento da baiana começou na Primeira Turma do STF, com o ministro Alexandre de Moraes votando por uma pena de 14 anos de prisão, acompanhado por Flávio Dino. No entanto, o processo foi interrompido após Luiz Fux pedir mais tempo para análise.
O nome de Débora voltou a circular em novembro passado, quando Francisco Wanderley Luiz, responsável por explosões em frente ao STF e na Câmara dos Deputados, deixou um recado em um espelho citando a cabeleireira e ironizando seu uso de batom no protesto.
“Débora Rodrigues, por favor, não desperdice batom! Isso é para deixar as mulheres bonitas!Estátua de merda se usa TNT!”, escreveu o homem.