Ministério do Esporte reforça combate ao racismo e propõe mudanças; saiba mais

Ministério do Esporte reforça combate ao racismo e propõe mudanças; saiba mais

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Reprodução/Instagram

Publicado em 21/03/2025 às 09:50 / Leia em 2 minutos

O Ministério do Esporte afirmou que o combate ao racismo é uma prioridade e defendeu a iniciativa do Ministério Público Federal (MPF) de investigar a atuação do Estado brasileiro e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no caso de racismo contra Luighi Hanri Souza Santos, jogador do Palmeiras sub-20.

O atleta foi alvo de ofensas racistas por torcedores paraguaios durante um jogo no estádio do Cerro Porteño, no Paraguai, no último dia 6.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (20), o Ministério do Esporte destacou a campanha publicitária “Cadeiras Vazias – um movimento de ocupação pela paz no futebol”, que buscou conscientizar sobre a violência e o preconceito nos estádios.

Segundo a pasta, a iniciativa teve grande impacto e contou com a adesão de clubes, federações, confederações esportivas, torcidas organizadas, emissoras de rádio e TV, sites especializados e órgãos públicos.

Diante do aumento de casos de racismo nos estádios, o ministério propôs uma alteração na Lei Geral do Esporte. A medida obrigaria clubes, federações e confederações a adotarem ações concretas contra o racismo, sob pena de perderem acesso a recursos federais.

A proposta já foi enviada à Casa Civil e à Presidência da República e, após avaliação, será encaminhada ao Congresso Nacional para votação.

O MPF também solicitou informações do Ministério do Esporte e da CBF sobre as medidas adotadas no combate ao racismo no futebol. Ambos os órgãos têm um prazo de 10 dias para responder ao questionamento.

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