Tratando câncer, Isis de Oliveira passa por cirurgia e desabafa: ‘Luma não me liga’

Tratando câncer, Isis de Oliveira passa por cirurgia e desabafa: ‘Luma não me liga’

Redação Alô Alô Bahia

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Com informações do EXTRA

Alexandre Cassiano

Publicado em 08/03/2025 às 18:13 / Leia em 5 minutos

Mesmo longe da TV há quase 30 anos, Isis de Oliveira não é esquecida. Prova disso são os mais de três milhões de seguidores que ela tem nas redes sociais, com quem divide sua rotina, incluindo exercícios físicos, compartilhamento de posts bem-humorados e eventuais desabafos. Desde 2002, a atriz, que foi considerada ícone de beleza nas décadas de 80 e 90 e fez novelas como “Roque Santeiro’’ (1985), luta contra problemas cardíacos.

Exatamente hoje, ela também realiza uma cirurgia no rosto por causa de um câncer de pele. Apesar disso, Isis recebeu a equipe do EXTRA em sua casa na semana passada, em Copacabana, com muita leveza. É lá que ela mora sozinha há pelo menos dois anos, depois de ter se separado do egípcio Hazem Roshdi, que ela acusa de tê-la agredido. Na conversa a seguir, a artista fala desse casamento, das críticas que sofre pelos procedimentos estéticos que realiza, de sua situação financeira e muito mais. Só não revela a idade, de jeito algum. Confira!

Tratamento contra o câncer

“Percebi que eu tinha algo no queixo. O médico viu algumas manchas, disse que ia tirar o suficiente para a cicatriz não ficar muito grande. Foi o erro. Depois de um mês, fui a outro médico que me deu o diagnóstico de câncer. Disse que há células que ainda precisam ser removidas. Mas não tenho medo, só gosto de saber o que tá acontecendo”.

Problemas cardíacos

“Em 2002, estava numa feira e senti uma angústia no peito. No final da noite, fui ao hospital. Foi o que salvou. Eu infartei sem saber. Nos últimos anos, coloquei quatro stents… Há seis meses, fiz um exame que acusou uma arritmia. Tive que fazer um cateterismo. No dia seguinte, acordei e a minha barriga estava uma bola preta. Tive um pseudoaneurisma femoral. Fui em outro cardiologista e ele explicou que parte do coração havia necrosado. Disse que eu poderia infartar de novo a qualquer hora”.

“Minha força vem de Deus. Não entendo essa fé que tenho (ela chora). Tem alguma coisa mais forte e, se você crê, você consegue. Não sei como ainda estou aqui. Passei muito tempo sem chorar, sem conseguir derramar uma lágrima. Agora choro por tudo, até com um anúncio de TV”.

Situação financeira

“Optei por não ter filhos. Fui inteligente o suficiente para ter o meu (dinheiro) com meu trabalho. Estou tranquila. Já levei muita a fama de ser bancada por meu ex-cunhado (Eike Batista, ex de sua irmã, Luma de Oliveira), mas ele nunca me deu um centavo, só uma TV em um Natal. Gosto muito dele. Se vejo alguém falando mal, crio confusão. É um homem que admiro e respeito, mas que nunca me ajudou”.

Sucesso nas redes

“Estou no Instagram desde 2011. Muita gente me conheceu agora, por causa dos meus vídeos. Além de eu trazer cenas de novelas e falar de mim, os vídeos divertidos fazem sucesso. Consegui reunir um pessoal bem-humorado. Mas, como sou eu quem lê tudo, às vezes me deparo com coisas indelicadas, invasivas e desrespeitosas. Logo bloqueio. Não tenho mais idade para ficar sofrendo com maldade de rede social”.

Mensagens recebidas na web

“Muito estrangeiro cisma comigo. É engraçado, mas perigoso. Muitos mandam nudes, propostas horríveis, agressivas e indecorosas. Acham que mulheres estrangeiras são vadias. Mas o que que me agride mais são mulheres daqui sem sororidade, fazendo comentários maldosos”.

Procedimentos estéticos

“As pessoas falam ‘você não parece a mesma’. Não, eu não sou a mesma. Tenho mais de 50 anos, uma vida cheia de alegrias e muito sofrida, como a de todo ser humano. Aí as pessoas vêm cobrar de mim, só porque eu tô conseguindo me manter, sem barriga e bem? Em vez de vir elogio, vem uma cobrança disfarçada e machista. Já pensei em sair das redes, mas tenho muita gente boa, por isso divido as minhas conquistas”.

Luma e traição dentro de casa

“A Luma morou no apartamento que comprei para os meus pais em Niterói. Eu ficava no Rio na casa de amigos queridos. Ela viveu na minha casa até o dia do casamento dela. Agora me pergunte se ela me dá uma ligação, se ela quer saber de mim? Não! Ela prefere cuidar de uma onça. Tenho uma irmã que mora em Niterói também. Mas que merda de família é essa que, quando você pôde, teve tudo seu. E, quando você precisa deles, não tem nada? Minha sobrinha teve um caso com meu ex-marido (Hazem Roshdi). Não sei quem é pior, se ele ou ela. Uma pessoa que faz isso com a tia vai para o inferno. Nunca contei sobre isso, tenho vergonha”.

Solidão

“Sou sozinha. Meu medo agora de sair da minha casa (um apart hotel) é perder esse pessoal que tenho aqui (os funcionários). Eles estão sabendo da minha condição. Coloquei o Theo (Suckow, médico e amigo) como contato de emergência do meu celular. O celular também toma conta de mim. Ele me avisa que tá na hora de dormir, diz quando não andei tanto… Não preciso de alguém, o celular me alerta o tempo inteiro”.

Leia a entrevista na íntegra no EXTRA.

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